sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Paixonite aguda: eu tenho e você?

Existem algumas maneiras de se detectar paixontite aguda e antes que pensem que é papo furado, que isso não existe, me desculpem mas tenho milhares de argumentos que tentarei convencer você, que a paixão é uma doença. 
Não me joguem pedra os apaixonados que estão lendo este post, e nem aperte no botão "x" da aba do Internet explorer se você diz não acreditar em nada disso, apenas leia e deixe a ideia infiltrar na sua mente.
Como não classificar uma coisa como sendo doença se ela mexe com o seu metabolismo? Difícil é saber como tratar e como diagnosticar. 
Primeiro que a paixonite aguda ataca o sistema respiratório. Para identificar, basta uma foto da pessoa motivo da doença para você perder o ar. Ou pior ainda, quando a questão não é prender o ar, e sim aumentar a frequência com que você precisa dele, mas isso é consequencia de outro sintoma causado no sistema circulatório. 
Quando a paixonite encontra-se no sistema circulatório, ah amigo, você precisa de sangue correndo nas veias. Isso mexe com seu organismo, tudo precisa trabalhar mais rápido e seu cérebro esquece que todo o corpo precisa de sangue e manda o coração reter todo o conteúdo só para si. Se vocês acharam que o sangue vai todo para os países baixos, esqueça tá, o tesão deveria ser consequencia de tudo e até onde eu saiba consequencias acontecem bem depois. 
O bum da paixonite, acontece quando todos os problemas respiratórios e circulatórios começam a confundir o cérebro, tornando um problema neurológico e todos sabemos que problemas neurológicos são um perigo. Sim sim, vamos agora para a parte legal da doença. As pessoas ficam cegas, bobas, retardadas e transformam o mundo em cor de rosa.  Como dizia um sábio amigo depois de analisar o estágio da minha doença, " A única razão para a paixão existir é deixar as pessoas mais gays". Realmente, ele tem razão, me sinto mais gay do que nunca! 
Antes que se desesperem, relaxem que para tudo existe saída, mas essa doença é uma que não vale muito a pena sair dela, o negócio é curtir, deixar rolar e se algum dia ela te matar, beleza irá ser uma morte branca e bem prazerosa. 

Ainda não conheci um remédio eficaz, se souberem esconda de mim, pois não quero me livrar desse sentimento tão cedo. Talvez quando eu tiver lá meus 98 anos eu procure ajuda.

Dois beijos ;**

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

8 ou 80?

Estava olhando minhas postagens antigas e cheguei a uma conclusão. Eu só consigo escrever quando estou apaixonada, ou quando tomei um pé na bunda. Ai vocês se perguntam, o que foi a bola da vez? Graças a Deus não tomei outro pé na bunda (sajkhskjajkhlsashajkhklhalkjhaj) ! Na verdade havia um tempo que achei que relacionamentos era uma tragédia, que nunca daria certo e que era total perca de tempo. Como dizia um amigo meu - Calma que uma hora você vai morder a própria língua e ver que não é bem assim. Pois aqui estou eu, mandando um recado para esse meu amigo. - Velho, você tinha razão, mordi minha língua bonito!
É engraçado esses assuntos do coração, quanto mais você procura, menos possibilidade de encontra você tem. E é por isso que digo que tirei a sorte grande, quase uma mega sena, só falta ir buscar o prêmio. 
Cheguei a conclusão de que amores leves é bom, nada de ciúmes, sem compromissos, sem pressão ou cobranças. Mas isso não é pra mim, no final você acabará sozinho, você e seu amor leve que já vai ter voado pra outro ninho. Gosto mesmo é daqueles pesados, intensos, cheios de ciúmes e pressão, cobranças e comandos. Gosto daqueles que prendem que esmaga e que no final do dia você vira e diz " putz, estou acabada, vamos denovo?". É um mergulho no universo dos sentimentos, e vi que esse mergulho me muda completamente e gosto realmente dessa mudança.

Amores leves são prazerosos, seguros e não causam danos permanentes.

Amores pesados são intensos, instáveis, mas são esses que nos garantem boas lembranças, são esses que nos fazem crescer como indivíduos.


sábado, 13 de agosto de 2011

Livre e espontânea vontade, como é bom!

Tenho adiado esse post a muito tempo, até porque minha vida sempre foi uma grande bactéria, que querendo ou não está sempre dando um jeito de virar mutante e permanecer viva. É assim que eu costumo dizer que são meus dias, pura adaptação. Mas não vim falar sobre bactérias ou como está sendo a minha vida de quase casada (é, viver com amigo é assim, quase casada, a única diferença é que não procriamos, interesses iguais se é que me entendem), vim falar sobre minhas babys! Uma vez eu escutei não sei quem falando que só existem duas coisas que ninguém do mundo pode tirar de nós.

  • Conhecimento
  • Tatuagens 
Não vou mentir que já estava desiludida com a vida a algum tempo, e relato a vocês que o ser humano é um ser trágico, tudo o que pode fazer de ruim para o próximo ele faz. E a verdade é que eu já estava cansada de tirarem tudo o que eu sempre tive. Não ligo pra dinheiro, nem bens materiais, mas levar para longe as pessoas que você mais ama na vida é crueldade, isso sim é trágico! E é por essas e outras razões que eu afirmo que o ser humano é um ser trágico. Então um belo dia eu resolvi fazer tudo o que eu sempre quis fazer. De início é difícil mesmo desapegar, mas logo me acostumei e fiz uma lista de coisas que já foram feitas.

  • Larguei a faculdade de Direito e vou tentar Filosofia na Federal
  • Compro todos os livros possíveis por mês, leio eles e critico os autores até cansar.
  • Dei um pé na bunda de todos os garotos ridículos que adoram provar sua masculinidade para mim, chegando a ser patético. 
  • Dei um pé na bunda de quem só me deixava para baixo, dizendo sempre que eu não iria conseguir.
  • Fiz minhas tatuagens e coloquei meus piercings e nem tive que dar satisfação pra ninguém, foi mágico.
  • Bebi até cair, fiz coisa que eu olho e digo que foi loucura mas no final dou muita risada. 
E ai me perguntam se eu estou feliz? Ah, claro que sim! Pense bem, ninguém pode tirar isso de mim, e não me refiro somente a todas minhas idéias malucas, falo da vontade de viver, de conhecer e de me sentir, isso ninguém vai tirar de mim, porque nada mais me abala, nada mais tem tanta importância que faça com que minha vida seja uma bosta, porque agora eu sei que a dona do meu destino sou eu. Não pertenço a ninguém, muito menos a esse ser que chamam de Deus, tenho o controle e até mesmo o descontrole da minha vida e o que faço agora em diante cabe somente a mim decidir e acatar com as consequências. Aah, antes que pensem que estou noiada, pode ir tirando o cavalinho da chuva, virar maconheira é modinha e seilá, não sou muito acostumada com isso, prefiro colocar meus óculos de nerd e ficar lendo Nietzsche. Afinal, prefiro ligar meus neurônio do que fritá-los.

Um beijo a todos ;)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma mentirinha não dói.


Certo dia me perguntaram se nunca havia mentido na vida. Como sou uma pessoa muito culta e dou muito valor nos princípios que a doutrina religiosa me deu, respondi que odiava mentir e que dificilmente minto. óbvio que estava mentindo na hora e sei que na cabeça da maioria das pessoas vou acabar beijando o capeta, mas sinto informar que isso eu já fiz, várias vezes!
Ora, não vamos mentir para nós mesmo e lembro que aqui estamos enturmados, somos praticamente uma família. A verdade mais pura é que o ser humano gosta de mentir, já nascemos mentindo e morreremos mentindo. Pior do que isso é saber que gostamos de mentiras e já estamos tão acostumados com ela que quando encontramos alguém que realmente fala a verdade é mais fácil acreditar que ela está mentindo e que provavelmente quer te passar para trás com dinheiro ou com outras coisas que não posso citar por aqui, sabem como é a censura.
E me perguntam, quem mente mais?
Como uma feminista, digo que quem mente mais são os homens. Eles iludem, escondem, trapaceiam e deixa um bocado de mulheres furiosas querendo a cabeça do coitado em uma tigela. Mas sinto informar para as mulheres que os homens fazem tudo isso, mas não mentem! E o pior, quando mentem é tão mal feito que chega a ser patético. As verdadeiras mentirosas são as mulheres, essas sim tem o dom da coisa. Analisem comigo, quando somos crianças quem geralmente vem com aquele papo de papai noel, fada dos dentes ou que viemos de uma sementinha? Aham, isso mesmo, ou é a mãe, ou a professora do primário, ou a vó, ou a tia e por aí segue a lista. Acontece que com todo esse aprendizado, a carreira de mentirosas profissionais é passado não atravez de experiência, e sim dos genes. ulálá, e vocês querem saber porque as mentiras que as mulheres contam são tão certeiras e mortais? Vou entregar o ouro sem muita cerimonia.  A chave de tudo é que mulher mente tão bem que chega a acreditar na própria mentira! Ah que raiva que tenho disso, ainda mais por possuímos hormônios malditos que não sabemos controlar. É incrível quando ficamos apaixonadas, dizemos que amamos e ai do nada (puff) acabou o amor! Na verdade não existia amor nenhum, só que para agradar alguém, criamos um problemático que quando resolve dar frutos, se vira contra a criadora.
Eu poderia implorar para pararmos de mentir sobre o amor, mas a verdade é que essa situação tornou-se cômica e quando descobrimos a mentira que inventamos antes dela nos engolirmos, temos uma sensação de poder tão grande que todas as outras mentiras que vemos tornam-se besteiras. Então sinto informar aos homens, mas vocês são aprendizes de mulheres e nem queiram espernear, agora sim estou falando a verdade.
Voltando ao nosso ponto de partida, falávamos sobre a mentira na minha vida e confesso a vocês que sou uma grande adepta não da mentira, mas sim da omissão. Gosto muito de falar a verdade também, porque hoje em dia quando se fala muito a verdade ela acaba se tornando uma mentira, ai fica fácil se camuflar por detrás dela. Antes de terminar esse post, deixo bem claro que não tenho nada contra religiões ou pessoas que gostam muito de abraçar o cão, só sei lá, prefiro plantar uma árvore, esconder minha coca cola e dizer que sou ecologicamente correta.