sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SER E ESTAR.

Todo mundo acaba se perdendo e esquecendo que ser estar não são a mesma coisa. E por incrível que pareça eu fico imensamente feliz em saber dessa diferença. Primeiramente que quando você é, você simplesmente é! Parece lógico isso, mas vamos complicar um pouquinho as coisas. A palavra SER, quer dizer que é algo definitivo, você não pode mudar a condição dessa coisa, e nem muito menos mudar a serventia daquilo. Por exemplo, os vínculos de sangue, mãe e pai, irmãos e toda a parentada, eles ganham o prêmio da denominação do ser. Eles são seus parentes, seu sangue e por isso você não pode mudar esta condição e mesmo que tente é algo impossível de fazer. 
Passando para a palavra ESTAR, é classificada como temporária, pois esta coisa ou pessoa está temporariamente cumprindo o papel que lhe propuseram. Dificilmente você irá transformar algo que simplesmente é temporário para definitivo. Se ele nasceu para ser temporário, quer dizer que se por acaso se tornar definitivo, ele não estará cumprindo e seguindo a lei das coisas. Se você está achando isso tudo muito irreal, já mostro a vocês onde eu quero chegar. 
Quando se está namorando, ou até mesmo em um casamento, temos a mania de nos referimos a pessoa como se fosse nossa, como se ela tivesse nascido pra nós e a sua utilidade é nos agradar e fazer com que nos sentimos bem. Mas a verdade que a condição desta pessoa não é de Ser, e sim de Estar. Ela Está ao nosso lado, ela está nos acompanhando e não é meu companheiro de jornada. Ninguém é de ninguém e se não houver esse vínculo que nos une pelo sangue, o estado a ser empregado é apenas o Estar. 
Ai me vem aquela pessoa chata que não se conforma com as coisas do jeito que elas são e me pergunta: E os amigos verdadeiros? E a alma gêmea? Ai eu como sou muito paciente respondo: amigos verdadeiros estão na condição do Estar, pois de amigo para inimigo é um pulo, basta você cata o namoradinho da guria que ela vira uma jararaca e vai te odiar pelo resto da vida. Já a questão de alma gêmea, se você acha que o mané ao seu lado, que está no momento morrendo de amores por você, não irá te largar quando aparecer uma musa linda, maravilhosa dos cinemas. Essa é a verdade, e é por isso que quando se termina um namoro você não deve ficar cabisbaixa, tristinha achando que iria ser para sempre, porque isso é tudo ficção. Mas olhe pelo lado bom, do mesmo jeito que o manézinho passou, outro irá entrar no lugar dele, você irá se apaixonar novamente e vai até esquecer de tudo o que já passou. E lembre-se, essa pessoa está somente como sendo sua, e não é sua. Pense nisso!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Proporcionalidade e Razoabilidade


Primeiramente quero deixar bem claro que depois de tempos sem postar algo decente, eu decidir colocar a cabeça pra funcionar e escrever sobre algo realmente culto, com conteúdo, para mostrar que apesar de tudo eu sou um ser pensante. Vou falar das questões de Proporcionalidade e Razoabilidade. Antes que você pare de ler e pense "para de escrever sua idiota", aconselho que leiam até o fim, vale a pena.
Quero ressaltar que alguns autores dizem que proporcionalidade e razoabilidade são sinônimos. Mas eu estou aqui para argumentar que uma coisa não é igual a outra. O princípio da proporcionalidade é subdividido em três partes, sendo elas: Adequação, Necessidade e Ponderação. Para que isso não fique tão abstrato, deixe eu citar alguns exemplos. 

  • Quando você resolve terminar um namoro, mas não quer magoar a outra pessoa, o que você faz? Você vira pra ela e manda ela tomar no canudinho! Nesta ocasião, você está usando o critério de razoabilidade, porque assim você não irá ter que ficar argumentando e aguentando toda a melação de sempre. Porém, você é uma pessoa sensata e resolve utilizar o critério de proporcionalidade, ai você analisa. 1° é adequado eu terminar um namoro que não quero mais através da conversa. 2° será que é realmente necessário eu mandar a coitadinha da pessoa ir tomar em algum lugar?! Ai é que a coisa complica, não é necessário para alguns casos e portanto nem poderíamos seguir com o plano de termino de namoro desta maneira. 
  • Você está andando na rua calmamente e vem um bandido com uma faca e tenta te roubar, você armado, dá um tiro na mão dele, chuta ele até pedir perdão e vai embora. Claro que será em legítima defesa e não tem nada de errado nisso. Mas trocando os bandidos, e se fosse uma criança de 11 anos viciada em crack, portando consigo uma antena de carro, você iria lhe dar o mesmo tratamento que deu ao bandido anterior? Não mesmo, ai a regra da ponderação entra em cena,  a força usada para um nem sempre deve ser utilizada para outro. 
  • Um exemplo de problema de proporção, é o que antigamente existia uma lei do adultério, que como punição às pessoas que pulavam a cerca, era o  apedrejamento.- Imagina só, iria faltar pedra aqui no Brasil pra tanta gente! Ok que isso não vem ao caso-. E por outro lado, quem cometia homicídio cumpria uma pena mais leve e nunca que iria ser apedrejado. Enfim, acho que todo mundo conseguiu captar o grande erro né?!
É fato que nem sempre é utilizado o critério de proporcionalidade e quem no final paga o pato somos nós. A grande questão é a seguinte, resolvi colocar este tema aqui no blog, porque está em todos os lugares que a lei da ficha limpa talvez não terá valor para essas eleições. Sei que mesmo ela passando pelo princípio da proporcionalidade e ter tido sucesso no seu objetivo, acontece que estão querendo promulgar essa lei somente em 2012 (alguma coisa assim), e isso é uma falta de respeito com o cidadão, pelo seguinte fato; se essa lei não entrar vem vigor logo nestas eleições, iremos ver empreguinados na política o Roriz, o Maluf e mais um monte de corruptos no poder e com o nosso consenso. Depois quando algum cidadão com coragem usa a razoabilidade e joga uma pedra na cabeça de um gente fina desses, ele é preso, não fica em uma cela de 3x3 e ainda é taxado de louco. Queria eu ter a oportunidade, pois pode ter certeza que coragem não falta.Um dia ainda venceremos e teremos a justiça realmente sendo feita. 

sábado, 18 de setembro de 2010

Eu duvido.

Duvido que exista esse tal do amor. Sei lá, as coisas são tão confusas que nem ao menos sabemos defini-lo.Confio mais nos efeitos da coca cola e da batatinha sobre o meu organismo, do que uma definição forçada sobre o que seria o amor. É algo tão falso como eu fingir que sou super natural. Pegamos músicas, poesias, textos de outrem e achamos que assim estamos colocando o que realmente sentimos. Sou meio do contra e acho que tudo na vida gira a base de interesses. Não é uma visão fria e sim realista do que realmente acontece. Não nos relacionamos com outras pessoas se não temos algo em mente, e não é questão de ser algo premeditado, fazemos tudo isso tão involuntariamente que nem percebemos.Por exemplo, se me oferecem uma coca cola eu até finjo que simpatizo com a pessoa. Não sou oferecida e nem fácil ok, o fato é que a vontade pela coca fala mais alto. 
A nossa percepção do belo, do bonito e do que vale a pena, varia a cada hora e em um momento achamos que já sabemos de tudo e no outro vemos como tolos nós somos. Não conheço nem um terço do mundo, passei tanto tempo tentando decifrar o que as outras pessoas sentiam e esqueci de mim. Não me conheço, não me reconheço e a cada dia me surpreendo mais comigo mesma. Nunca imaginei que iria aguentar tudo o que estou passando e nem que iria por um momento me deixar levar. Sentimentalista, sempre pensei muito no que os outros iriam achar e acabava ficando mal por não fazer o que eu queria. Mas de uns tempos para cá, conceitos antigos que me deixavam vulnerável as relações, acabei deixando eles em algum lugar que não me lembro mais. E está tão bom assim. Voltando ao fulaninho do amor, ele que venha atrás de mim, cansei de procurar, de perseguir e sempre quebrar a cara. E mesmo que falem que ele existe, que ele é real, a cada dia eu vou chegando a conclusão de que ele é mera fantasia, uma mascara para os reais efeitos e interesses. Acredito sim na carência, na felicidade, carinho,  bem estar, borboletas no estômago, no ódio e até mesmo na paixão ou tesão, sei lá como chamam, mas o Amor é difícil viu. Se um dia ele bater em minha porta como o papai noel faz todo o natal, eu escrevo um texto bem melequento e posto no blog, ai sim vocês poderão tirar um sarrinho da minha cara.
Enquanto esse dia não chega, eu me divirto com a minha mistura de H3PO4 , CO2, cafeína e aromatizantes. 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O tal do amor.






Amar é algo tão estranho.
Estamos sempre a procura da pessoa perfeita, aquela que complete o nosso outro lado, a solução dos nossos problemas e uma paz interior. Reclamamos que esta pessoa nunca aparece e quando ela um dia chega, a transformamos em Deuses e esquecemos que todos nós somos meros humanos. É difícil deixar passar uma decepção, um briga e um arrependimento. Mas já imaginou se nada disso existisse? Os amores seriam perfeitos de mais e nada teria tanta graça de ser vivido. 
Gostamos de nos arriscar, o mais difícil, o mais complicado é o que sempre atrai, não adianta mentir. Queremos sempre o impossível e quando esse se transforma em possível, deixamos de lado pois coisas possíveis não fazem a diferença. O que te alegra não é aquela pessoa que está sempre ao seu lado, o seu porto seguro. E sim aquela que aparece na sua vida, te vira de cabeça pra baixo, abala suas estruturas e depois vai embora. Essa pessoa sim deixará uma marca e você se lembrará sempre dela, com algum sentimento, mas se lembrará. Já a outra, coitada, você sempre a tem quando  bem entender. 
Nos apaixonamos por um olhar, por um sorriso e até mesmo por um cheiro. Amores platônicos, amores de amizades e amores de pura ocasião. Amores imaginários, amores antigos, amores a distância, amores masoquistas. Se amar fosse tão ruim não o faziamos tanto. Aprendi a nunca esperar de mais dos outros e com isso, esses tais amores não se tornam destrutivos e sim passageiros. Eles apenas passam e deixam lembranças boas, experiências de um velho amor, que só te deixará mais forte e preparada para um esperado recomeço. Não procure o perfeito e sim o viável. Se esqueça de todas as definições do melhor e aposte no diferente. Deixe de lado todas as opiniões formadas e se arrisque. E caso tudo não dê certo, olhe para o horizonte e imagine que em algum lugar, existe uma outra pessoa passando pelo mesmo que você, a sua espera. 



"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."
-Vinícius de Moraes

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

consumo, logo existo!

De um tempo para cá, andei relendo algumas coisas sobre o mundo globalizado e não me aguentei e tive que vir correndo escrever sobre algumas coisas.
Percebi no meio dessas leituras que no mundo do consumismo, da tecnologia e do capitalismo, as pessoas são forçadas a entrarem em um ciclo vicioso, o de trabalhar e consumir. E está mais do que claro que você só sobrevive a uma sociedade com esses moldes se você de algum jeito obtiver renda e gastá-la, o dinheiro é tudo. Daqui a um tempo precisaremos de dinheiro até mesmo para respirar. Aprendemos desde pequenos a comprar, a gastar e a cobiçar o que a propaganda nos oferece. É claro que com os avanços da tecnologia, todo um equipamento perde a sua utilidade no outro dia porque foi substituído por um mais avançado. E por ai vai, esquecemos das coisas boas e práticas da vida.
Você já tentou ficar um dia sem gastar? Pois é, eu aprendi com o tempo que não irei morrer se ficar sem um chicletes, sem uma bala e sem aquela blusinha linda que eu vi na vitrine hoje. Não irá quebrar as minhas pernas se eu for andando pra faculdade que fica a uns 30 minutos de casa. E antes que me chamem de pão duro, eu não sou do tipo que economiza pra ficar comprando coisas caras. Apenas não gosto de gastar com coisas fúteis. Mil vezes andar todo dia durante 1 hora, correr na praça e sentir o vento batendo no meu rosto. Acho que estou virando natureba e se o destino assim quiser lá vou eu. Vou resgatar o skate que estava parado e voltar a me estribuxar no chão. O único gosto que ainda dou para os capitalistas de plantão, é a coca cola diária, que poxa vida, já estou tão viciada que me dói a cabeça pensar em ficar um dia sem um gole. Preciso urgente de um C.A, e quem saiba eles, colocatras anônimos me ajude. 

sábado, 11 de setembro de 2010

Felicidade

É estranho pensar que passamos a vida inteira construindo e objetivando coisas, para no final todos nós chegarmos em um  caminho idêntico. Todos entramos em um caminho em busca do melhor, em busca da felicidade. Não nos importamos com o alheio, e antes que um fale "nossa que egoísta", a verdade é essa, somos todos cobertos por um narcisismo que não tem fim. Alguns são totalmente afoitos e buscam a felicidade momentânea, porém essa não dura tempo suficiente para suprir o vazio dentro de nós. Vale mais a busca pela felicidade contínua, aquela que irá lhe acompanhar por um longo tempo, mas essa não tem garantias de que será a mais fácil e prazerosa. 
Acredito que devemos viver o momento sim, nos sentirmos bem é um meio de fuga para todos os problemas, todos os obstáculos que temos que vencer nessa nossa caminhada. Mas não penso que viver o momento sem pensar no futuro seja a forma mais racional de trilhar a sua história. Costumo dizer que na vida não existem acasos, é tudo uma questão de predestinação. O futuro já está escrito e por mais que você mude e mude novamente, quem te garante que na linha que o futuro preparou para você, não seria desta maneira?! Não podemos descobrir o que acontecerá amanhã, não adianta jogar cartas e nem recorrer a uma bola da cristal. O único jeito de descobrir o amanhã é vivendo, mesmo que seja difícil e penoso, que não te restam mais forças, é preciso acreditar, e até utilizar de uma felicidade momentânea, para mais na frente você bater no peito e dizer, EU SOU FELIZ!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

E o grande problema é pensar?

O porque disso e qual o significado daquilo.
Cheguei a conclusão que o grande problema do ser humano é pensar. Seria possível viver no automático e nem por um momento pensar nos porquês da vida?
As pessoas desde pequenas foram ensinadas a procurarem respostas, procurando nas religiões, na ciência ou simplesmente se conformando com as poucas respostas e seguindo em frente até o fim de seus dias. O sentimento de falta prevalece.
Quando eu era mais nova, me apeguei a religião. Isso para alguns amigos meus chega a ser engraçado, mas eu já participei de um circulo, já rezei, já fui na evangélica, na católica, na espirita, em terreiro de umbanda e aprendi a respeitá-las e respeitar principalmente quem resolveu segui-las. Mas para mim não deu mais. Muitas perguntas e poucas respostas. E quando elas vinham, acabavam sendo superficiais e complexas. Não que o mundo não seja complexo, mas sempre precisei de respostas concretas.
Resolvi me apegar a algo mais concreto, me apeguei a Ciência. Lá eu tenho todas as respostas, só que algumas acredito eu por já ter passado pela catequização, fica difícil de engolir. Eu até queria acreditar cegamente em qualquer balela em que me submeterem, mas ai vem aquela perguntinha, mas porque? E afinal, porque eu tenho mesmo que acreditar?
Não posso negar que sinto uma enorme curiosidade em saber como tudo funciona, e apartir do momento em que eu percebo como as coisas realmente são, me decepciono mais. Acho que deveria fazer Psicologia ao invés de Direito, mas vai saber né, sonho é sonho. Criei um caminho e estou compreendendo melhor o sentido das coisas. Quando sinto a necessidade de aprender, corro e leio, mesmo que seja leitura inútil, eu leio, creio no conhecimento dos homens e apartir desse conhecimento eu faço o meu próprio. Vivo em constante mudança e a cada livro que eu leio, cada conversa, cada experiência, eu me sinto mais forte, mais preparada e quem sabe um dia eu consiga me preencher.
Acredito no milagre da PCR, em clonagens, em acasos. Acredito no valor do ser humano, na vontade e oportunidade de mudar o mundo. Creio em mim mesma, no controle do meu corpo e na força de vontade por buscar algo sempre melhor.  Acredito que o coletivo modifica a história, mas o individual é quem realmente a cria. Cada pessoa uma história, cada indivíduo uma consciência.

Criando situações

Aconteceu no sábado passado, mas como sou péssima de lembrar casos, acabei deixando passar, porém hoje vim aqui contar.
Combinei de ir buscar a preguiça do Harry na casa dele e de lá resolveríamos o que   fazer durante o dia. Chegando lá havia um outro amigo nosso, comemos sorvete até encher, fiquei com uma cara de tédio escutando eles falarem sobre jogos e mais jogos. Ai de tanto insisti consegui tirar eles de lá e fomos ao shopping, dar uma volta e conversar mesmo, nada de compras porque isso no meu vocabulário não existe mais. Andamos e andamos, nada de busão, o dia estava lindo, quente e havia muita gente na rua. Lá dentro do shopping por sorte não encontrei nenhum conhecido e a cada emo que passava, ele me cutucava e agente fingia que não conhecia, ou que não tinha visto mesmo. O Dih foi embora porque precisava trabalhar, ai ficamos enrolando que nem uns bestas a espera de um milagre, o da preguiça passar e voltar pra casa. Como o Harry é um homem decidido e educado, resolveu me deixar em casa (casa da tia) porque estava tarde e eu sei que lá no fundo ele adora ficar falando abobrinhas com minha tia.
Ai é quem começa a verdadeira estória! Interfonei e meu tio atendeu. Meu tio é uma espécie de homem super inteligente, mas nunca se sabe quando ele está de bom humor, sem contar com o fato dele ser super tradicional. Voltando ao interfone, ele me atendeu e eu logo perguntei se minha tia estava em casa já, ele disse que não e abriu o portão. Jogou a chave do resto dos portões do prédio pela janela e quando bateu o olho no Harry, já fechou a cara, só pude escutar um - Vai subir agora?- e eu respondi - Não, melhor não, daqui a pouco eu vou-. Depois disso eu já imaginei a cara dele, resolvi nem subir com o garoto pra evitar comentários desagradáveis. Ficamos no portão conversando e combinamos de ir ao matsuri no final de semana que vem, dei uns conselhos amorosos pra ele e nesse meio tempo minha tia aparece na janela e manda agente subir, provavelmente o maridão não estava mais lá. Subimos e comemos, papo vai e papo vem, meu tio chega. Agora imaginem a cena "Eu sentada ao lado do Harry, com o seu braço sobre meu pescoço e o outro me abraçando. Minha tia na cozinha atrás da porta rindo da situação, meu tio com uma cara de espanto, o garoto com a cara mais safada e lavada do mundo e eu tirando sua mão de cima de mim e rindo sem graça." É eu fiquei com vergonha, cada uma viu!  Quebrando o gelo da situação, reuniu todos na sala e até meu primo que nunca comprimentou ninguém, foi lá falar com o garoto, meio que mostrando quem é o macho da casa. Houve algumas implicâncias com o Harry, mas acho que ele nem percebeu, é tão cara de pau que nem liga. Inventei uma desculpa de que ele teria que ir embora e isso já se passava das 9 da noite. O acompanhei até o portão e o assunto se encerrou.

O pior de tudo foi ficar escutando da minha tia que meu namoradinho é devagar, que é sarrista e que curtiu a situação. Mais pior ainda foi meu tio perguntando para ela o que o piá era meu. Namorado, ficante, peguete. Nem respondo mais, ele é somente meu AMIGO! E antes que venham as piadinhas, nem temos uma amizade colorida, só palhaçadas para alegrar o momento. Mas deixe que eles pensem né, aliás, pensamento nunca casou ninguém, ou já? Enfim, tento não pensar muito nisso, e Harry, só você para me entupir de sorvete, falar abobrinhas, andar quilometros comigo, falar da roupa alheia e ainda ser lerdo ao ponto deu quase pegar as menininhas por você. Espero que eu não precise fazer isso, seria algo totalmente fora do meu padrão e constrangedor. Adoro você brother e ainda vou te beliscar por criar esse tipo de situação.



Passeios com você são inesquecíveis, lembra desse né? hehehe, bobão!

sábado, 4 de setembro de 2010

Calor

Eita curitibanos de plantão, a coisa tá feia por aqui hein? Então, para aqueles que não sabem, aqui em Curitiba está fazendo uma onda de calor que a muito tempo eu não sentia. Estamos na primavera mas com cara de verão, e gota de chuva? passa longe daqui, estou até desconhecendo a nova Londres.
Pense você, normalmente acordamos as 7 horas da manha e saímos cheios de casacos e sobretudo para se proteger do frio de arrepiar, ai as 10 você fica quase semi-nu pelo calor que cozinha e lá pelas 7, veste novamente o sobretudo porque começa a sair fumacinha pela boca. Mas ultimamente a coisa por aqui está estranha. Acordando 6 da manha, de shorts curto e camisetinha, olho pela janela e todo mundo sem os casacos habituais. As 10 horas da manha, tem neguinho torrando no sol, todo mundo passando mal e com garrafinhas de agua tentando se hidratar, e é nessas horas em que eu sinto falta da minha coca cola geladinha! As 22 horas quando saiu da faculdade, está tão quente que vou embora de apé e a cidade não está morta, muito pelo contrário, muita gente fazendo exercícios físicos e aproveitando o calor inesperado.
Ai eu lhe pergunto, o que aconteceu que tá muito mais quente por aqui?
 Os ambientalistas e defensores da natureza diriam que é culpa do aquecimento global, que estamos acabando com o nosso planeta e que os sintomas do problema começam a se intensificar. 
Os andarilhos e mendigos diriam que é algo divino que mandou uma forcinha para sua sobrevivência, ou que essa mesma força divina teve pena e os está compensando por dias difíceis que viveram a meses atrás. 
Os desinteressados dirão que adoram calor e que tanto faz, dá até pra beber chop ao invés de chocolate quente. 
Os religiosos dirão que é culpa dos nossos pecados e que o Apocalipse está perto e que todos seremos perseguidos se não pararmos de fornicar e não doarmos nossas vidas ao senhor. 
E eu como adoro o calor, adoro vestir pouca roupa e adoro de verdade ver curitibano irritado com aquelas alergias do sol, digo que estou adorando tudo isso, e se vamos acabar mal de qualquer jeito, que o nosso ilustre convidado senhor do calor infernal, suba e traga com ele uma coca cola gelada e uns churrasquinhos para podermos prosear e trocar experiências.

obs: espero que esse calor continue até o fim do feriadão, no calor tudo funciona bem.
bjos