sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Paixonite aguda: eu tenho e você?

Existem algumas maneiras de se detectar paixontite aguda e antes que pensem que é papo furado, que isso não existe, me desculpem mas tenho milhares de argumentos que tentarei convencer você, que a paixão é uma doença. 
Não me joguem pedra os apaixonados que estão lendo este post, e nem aperte no botão "x" da aba do Internet explorer se você diz não acreditar em nada disso, apenas leia e deixe a ideia infiltrar na sua mente.
Como não classificar uma coisa como sendo doença se ela mexe com o seu metabolismo? Difícil é saber como tratar e como diagnosticar. 
Primeiro que a paixonite aguda ataca o sistema respiratório. Para identificar, basta uma foto da pessoa motivo da doença para você perder o ar. Ou pior ainda, quando a questão não é prender o ar, e sim aumentar a frequência com que você precisa dele, mas isso é consequencia de outro sintoma causado no sistema circulatório. 
Quando a paixonite encontra-se no sistema circulatório, ah amigo, você precisa de sangue correndo nas veias. Isso mexe com seu organismo, tudo precisa trabalhar mais rápido e seu cérebro esquece que todo o corpo precisa de sangue e manda o coração reter todo o conteúdo só para si. Se vocês acharam que o sangue vai todo para os países baixos, esqueça tá, o tesão deveria ser consequencia de tudo e até onde eu saiba consequencias acontecem bem depois. 
O bum da paixonite, acontece quando todos os problemas respiratórios e circulatórios começam a confundir o cérebro, tornando um problema neurológico e todos sabemos que problemas neurológicos são um perigo. Sim sim, vamos agora para a parte legal da doença. As pessoas ficam cegas, bobas, retardadas e transformam o mundo em cor de rosa.  Como dizia um sábio amigo depois de analisar o estágio da minha doença, " A única razão para a paixão existir é deixar as pessoas mais gays". Realmente, ele tem razão, me sinto mais gay do que nunca! 
Antes que se desesperem, relaxem que para tudo existe saída, mas essa doença é uma que não vale muito a pena sair dela, o negócio é curtir, deixar rolar e se algum dia ela te matar, beleza irá ser uma morte branca e bem prazerosa. 

Ainda não conheci um remédio eficaz, se souberem esconda de mim, pois não quero me livrar desse sentimento tão cedo. Talvez quando eu tiver lá meus 98 anos eu procure ajuda.

Dois beijos ;**

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

8 ou 80?

Estava olhando minhas postagens antigas e cheguei a uma conclusão. Eu só consigo escrever quando estou apaixonada, ou quando tomei um pé na bunda. Ai vocês se perguntam, o que foi a bola da vez? Graças a Deus não tomei outro pé na bunda (sajkhskjajkhlsashajkhklhalkjhaj) ! Na verdade havia um tempo que achei que relacionamentos era uma tragédia, que nunca daria certo e que era total perca de tempo. Como dizia um amigo meu - Calma que uma hora você vai morder a própria língua e ver que não é bem assim. Pois aqui estou eu, mandando um recado para esse meu amigo. - Velho, você tinha razão, mordi minha língua bonito!
É engraçado esses assuntos do coração, quanto mais você procura, menos possibilidade de encontra você tem. E é por isso que digo que tirei a sorte grande, quase uma mega sena, só falta ir buscar o prêmio. 
Cheguei a conclusão de que amores leves é bom, nada de ciúmes, sem compromissos, sem pressão ou cobranças. Mas isso não é pra mim, no final você acabará sozinho, você e seu amor leve que já vai ter voado pra outro ninho. Gosto mesmo é daqueles pesados, intensos, cheios de ciúmes e pressão, cobranças e comandos. Gosto daqueles que prendem que esmaga e que no final do dia você vira e diz " putz, estou acabada, vamos denovo?". É um mergulho no universo dos sentimentos, e vi que esse mergulho me muda completamente e gosto realmente dessa mudança.

Amores leves são prazerosos, seguros e não causam danos permanentes.

Amores pesados são intensos, instáveis, mas são esses que nos garantem boas lembranças, são esses que nos fazem crescer como indivíduos.


sábado, 13 de agosto de 2011

Livre e espontânea vontade, como é bom!

Tenho adiado esse post a muito tempo, até porque minha vida sempre foi uma grande bactéria, que querendo ou não está sempre dando um jeito de virar mutante e permanecer viva. É assim que eu costumo dizer que são meus dias, pura adaptação. Mas não vim falar sobre bactérias ou como está sendo a minha vida de quase casada (é, viver com amigo é assim, quase casada, a única diferença é que não procriamos, interesses iguais se é que me entendem), vim falar sobre minhas babys! Uma vez eu escutei não sei quem falando que só existem duas coisas que ninguém do mundo pode tirar de nós.

  • Conhecimento
  • Tatuagens 
Não vou mentir que já estava desiludida com a vida a algum tempo, e relato a vocês que o ser humano é um ser trágico, tudo o que pode fazer de ruim para o próximo ele faz. E a verdade é que eu já estava cansada de tirarem tudo o que eu sempre tive. Não ligo pra dinheiro, nem bens materiais, mas levar para longe as pessoas que você mais ama na vida é crueldade, isso sim é trágico! E é por essas e outras razões que eu afirmo que o ser humano é um ser trágico. Então um belo dia eu resolvi fazer tudo o que eu sempre quis fazer. De início é difícil mesmo desapegar, mas logo me acostumei e fiz uma lista de coisas que já foram feitas.

  • Larguei a faculdade de Direito e vou tentar Filosofia na Federal
  • Compro todos os livros possíveis por mês, leio eles e critico os autores até cansar.
  • Dei um pé na bunda de todos os garotos ridículos que adoram provar sua masculinidade para mim, chegando a ser patético. 
  • Dei um pé na bunda de quem só me deixava para baixo, dizendo sempre que eu não iria conseguir.
  • Fiz minhas tatuagens e coloquei meus piercings e nem tive que dar satisfação pra ninguém, foi mágico.
  • Bebi até cair, fiz coisa que eu olho e digo que foi loucura mas no final dou muita risada. 
E ai me perguntam se eu estou feliz? Ah, claro que sim! Pense bem, ninguém pode tirar isso de mim, e não me refiro somente a todas minhas idéias malucas, falo da vontade de viver, de conhecer e de me sentir, isso ninguém vai tirar de mim, porque nada mais me abala, nada mais tem tanta importância que faça com que minha vida seja uma bosta, porque agora eu sei que a dona do meu destino sou eu. Não pertenço a ninguém, muito menos a esse ser que chamam de Deus, tenho o controle e até mesmo o descontrole da minha vida e o que faço agora em diante cabe somente a mim decidir e acatar com as consequências. Aah, antes que pensem que estou noiada, pode ir tirando o cavalinho da chuva, virar maconheira é modinha e seilá, não sou muito acostumada com isso, prefiro colocar meus óculos de nerd e ficar lendo Nietzsche. Afinal, prefiro ligar meus neurônio do que fritá-los.

Um beijo a todos ;)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma mentirinha não dói.


Certo dia me perguntaram se nunca havia mentido na vida. Como sou uma pessoa muito culta e dou muito valor nos princípios que a doutrina religiosa me deu, respondi que odiava mentir e que dificilmente minto. óbvio que estava mentindo na hora e sei que na cabeça da maioria das pessoas vou acabar beijando o capeta, mas sinto informar que isso eu já fiz, várias vezes!
Ora, não vamos mentir para nós mesmo e lembro que aqui estamos enturmados, somos praticamente uma família. A verdade mais pura é que o ser humano gosta de mentir, já nascemos mentindo e morreremos mentindo. Pior do que isso é saber que gostamos de mentiras e já estamos tão acostumados com ela que quando encontramos alguém que realmente fala a verdade é mais fácil acreditar que ela está mentindo e que provavelmente quer te passar para trás com dinheiro ou com outras coisas que não posso citar por aqui, sabem como é a censura.
E me perguntam, quem mente mais?
Como uma feminista, digo que quem mente mais são os homens. Eles iludem, escondem, trapaceiam e deixa um bocado de mulheres furiosas querendo a cabeça do coitado em uma tigela. Mas sinto informar para as mulheres que os homens fazem tudo isso, mas não mentem! E o pior, quando mentem é tão mal feito que chega a ser patético. As verdadeiras mentirosas são as mulheres, essas sim tem o dom da coisa. Analisem comigo, quando somos crianças quem geralmente vem com aquele papo de papai noel, fada dos dentes ou que viemos de uma sementinha? Aham, isso mesmo, ou é a mãe, ou a professora do primário, ou a vó, ou a tia e por aí segue a lista. Acontece que com todo esse aprendizado, a carreira de mentirosas profissionais é passado não atravez de experiência, e sim dos genes. ulálá, e vocês querem saber porque as mentiras que as mulheres contam são tão certeiras e mortais? Vou entregar o ouro sem muita cerimonia.  A chave de tudo é que mulher mente tão bem que chega a acreditar na própria mentira! Ah que raiva que tenho disso, ainda mais por possuímos hormônios malditos que não sabemos controlar. É incrível quando ficamos apaixonadas, dizemos que amamos e ai do nada (puff) acabou o amor! Na verdade não existia amor nenhum, só que para agradar alguém, criamos um problemático que quando resolve dar frutos, se vira contra a criadora.
Eu poderia implorar para pararmos de mentir sobre o amor, mas a verdade é que essa situação tornou-se cômica e quando descobrimos a mentira que inventamos antes dela nos engolirmos, temos uma sensação de poder tão grande que todas as outras mentiras que vemos tornam-se besteiras. Então sinto informar aos homens, mas vocês são aprendizes de mulheres e nem queiram espernear, agora sim estou falando a verdade.
Voltando ao nosso ponto de partida, falávamos sobre a mentira na minha vida e confesso a vocês que sou uma grande adepta não da mentira, mas sim da omissão. Gosto muito de falar a verdade também, porque hoje em dia quando se fala muito a verdade ela acaba se tornando uma mentira, ai fica fácil se camuflar por detrás dela. Antes de terminar esse post, deixo bem claro que não tenho nada contra religiões ou pessoas que gostam muito de abraçar o cão, só sei lá, prefiro plantar uma árvore, esconder minha coca cola e dizer que sou ecologicamente correta.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Volta vai

O que fazer para trazer de volta algo que se perdeu? 
Não pensem que venho mais uma vez reclamar dos outros, do governo ou de tudo o que é ruim, hoje tirei o dia exclusivamente para reclamar de mim mesma e da minha falta de criatividade. 
Passei muito tempo pensando em como voltar a escrever, em fazer as idéias fluirem novamente, ai como sempre arranco algo do fundo do baú, resolvi ver filmes para ver se conseguia reviver meus velhos tempos de idéias boas. Passei por uma sessão bem louca de filmes de terror macabro e confesso que teve um que conseguiu me deixar de boca aberta. O nome do bendito é Zumbi stripers (ou algo assim) e sinceramente, o filme consegiu mudar minha vida muito mais do que o fim de Harry Potter. Para começar a infecção zumbi acontece em uma boate onde os homens vão para ver as mulheres peladonas dançando algo parecido com a dança de se esfrega no mastro. Avançando no filme, as dançarinas começam a virar zumbis e é minutos depois da transformação que choquei e não sabia se ria ou se chorava. O autor teve a sacada de colocar uma loira, linda, zumbizando lendo Nietzsche. Acho que melhor que essa cena, somente a risada tosca do Voldemort quando triunfa.  Vocês devem imaginar que consegui recuperar minha criatividade... Mas não! As coisas são mais tensas do que  imaginava. 
Abandonei os filmes e passei a ver desenho, vi quase 300 episódios de pokemon e 2 temporadas de Digimon e acho que não adiantou muito, só passei a fazer piadinhas sem graça com pokebola que só eu me via rindo. 
Decidi que deveria sair de casa, voltar a perambular pelo centro, largo da ordem  e mueller, porém só consegui perder dinheiro, tempo, paciência e não ganhei mais criatividade, muito menos vontade de escrever. 
Ai algo milagrosamente aconteceu na minha vida. 
As aulas voltaram! 
Descobri que estou com o TCC atrasado, que ao invés de farrear ou ficar vegetando vendo desenho, deveria estar lendo artigos que minha orientadora me mandou durante o recesso. Percebi com tudo isso que a pressão é uma forte aliada dos loucos que gostam de escrever e que minha criatividade continua fugindo de mim, mas deixe ela, estou em sua cola, só esperando a bendita tropeçar pra eu prendê-la e voltar a fazer algo útil com palavras, quem sabe parar de escrever textículos.
 É assim que as coisas funcionam, quanto mais você procura, menos você acha. Vai ver essa é uma verdade imutável da vida.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ah o problema da linguagem!

Um dia desses fiquei muito irritada quando alguem disse que eu falava mais do que errado, e que em certas ocasiões era mais que impossÍvel entender o que eu queria dizer.  Ora bolas, como assim não entendem o que eu falo?! Oxi, só porque meu sotaque é diferente e meu povo inventa altas palavras que o aurélio ainda não patenteou? Tudo bem, não irei ficar nervosa, acontece que decidi que algumas palavras deveriam virar verbo, mais do que merecido, elas são tão usadas que substituem verbo, substantivo e adjetivo, em uma única frase. 
Observem o verbo "coisar", quem nunca falou o "coisar" uma vez na vida? É que vocês não estão lembrados, mas existem várias derivações desse verbo, como coisinha, coisa, ou o melhor e o meu preferido, o próprio verbo. 

Eu coiso
Ele coisa
Nós coisamos 
Vós coiseis
Eles coisam
E porque não utilizar tudo em uma única frase? observem que quem é adepto do coisar sabe do que estou falando. 
- Oh coisinha, me passa esse troço pra mim coisar de uma vez!
Traduzindo: 
- Oh garota, me passa a faca pra mim cortar de uma vez! 

Vejam que no meio da primeira frase aparece uma nova palavra, a palavra troço. Ao contrário de coisa, troço é utilizado para momentos de emoção, xingamentos ou quando o objeto não possui tanto valor. 
Lembro que quando vim para Curitiba, com um vocabulário super lindo, a galera estranhou, e o que geralmente fazem com alguém que é diferente? (taca um coisa nele) praticam bulling uai. É eu fui uma vítima, e até hoje me irrito quando a ignorância se mostra. No caso, vim de Brasília e não sei porque, mas Curitibano tem mania de achar que todo mundo com o sotaque diferente veio do nordeste. Lembro que naquela época eu me irritei tanto, que levei um mapa do Brasil pra sala de aula e expliquei que Brasília passa bem longe do Nordeste. E quem nasce em Brasília é brasiliense ou candango, nunca pernambucano ou cearense.  Olha que funcionou, se essa cena tivesse acontecido nos dias atuais, eu iria me tornar uma psicopata e odiaria o povo de Curitiba, e posso dizer hoje que adoro e amo a cidade. 
Se você acha que é só os outros que tem seus vícios de linguagem, se enganou meu bem, a coisa mais feia que já vi, foi o verbo "ponhar" inventado pelos Curitibanos e seus descendentes. Porém, não posso dizer que não seja prático o seu uso, com o ponhar você coloca, tira, separa alguma quantia, tudo isso com a simples palavra ponhar. Você pode até ponhar uma coisa, e quem é um mestiço de sotaques sabe do que me refiro. 
Agora falando sério, é importante respeitar as diferenças de linguagem, principalmente quando o indivíduo não é do estado onde você mora, ou se ele é uma mistureba só, que ninguém consegue indentificar de onde ele veio, neste caso não vale jogá-lo para o nordeste que a coisa pode ficar feia. Pense bem, ninguem quer ter uma aula de geografia básica  em plena faculdade.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

D:

Não sumi gente, só ando com um monte de problema na cabeça, ai complica.
A verdade é que estou frustrada e daria tudo para ter o controle do click e avançar tudo o que está acontecendo. Sei que é só uma fase ruim que já está demorando tempo de mais e isso me deixa encabulada. Odeio ter que passar pelo sentimento de perda, de fraqueza, e mesmo que na frente dos outros eu esteja sorrindo, fazendo palhaçadas, pode ter certeza que é só fachada, afinal, ninguém tem nada haver com seus problemas. Faz um ano que não dou aquele abraço verdadeiro em ninguém e sei que essa noticia agrada muita gente e o que tenho a dizer para elas é que parabéns, obteve seu êxito! Agora espere que eu volte correndo pedindo perdão, mas espere sentadinha, porque esse dia não vai chegar nunca.
Bem, sei que não devo guardar mágoas e sei que nunca desejarei o mal pra ninguém, só queria um pouco de sossego e uma coca cola. 
Até melhorar meu humor, vou deixá-lo abandonado, mas prometo que logo volto.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A doença chamada Preguiça

Olhando pesquisas na internet, me deparei com algumas delas falando sobre as doenças do nosso século. Nelas apontam a depressão, a obesidade e até mesmo a sociopatia sendo problemas que carregamos conosco e que a maioria das pessoas convivem e simplesmente deixam de lado. Porém, cheguei à conclusão de que existe outra doença que não é caracterizada como doença, que mais de 90% da população tem, não se dá conta, e quando agente comenta, vira motivo de piada. Como assim, você não entendeu ainda? Pode dizer que ficou confuso, e é neste ponto onde eu quero chegar. A doença a que me refiro é a preguiça, tendo ela três variações.

Se já falei sobre este tema, me perdoem, mas como a maioria das pessoas, eu luto uma batalha ferrenha contra a pior variação da doença, que logo falarei, afinal, não podemos atropelar os bois.

Em terceiro lugar, a Preguiça de realizar obrigações. Suponhamos que você tem a obrigação de acordar todo dia às 6 da manhã para ir à faculdade, mas antes você tem que tomar banho, tomar café, levar o lixo para a lixeira e correr para pegar o ônibus. Ai o que você faz? (tempo...) uma pessoa doente de preguiça obrigacional, levanta da cama 5 minutos atrasado, joga o lixo na frente de casa e o lixeiro que se vire, e quando está virando a rua para pegar o ônibus, tem a cara de pau de se enfiar na frente e acenar pro motorista parar, pura jogada de sorte.

Em segundo lugar, a Preguiça de realizar necessidades. Suponhamos que você está com muita, mas muita fome, chega em casa esperando aquele rango esperto e o que encontra? NADA! Isso aê, só panela vazia. O que você faz?(tempo...) Pega um miojão básico, coloca dentro do microondas e espera 3 minutos reclamando por causa da demora, e por fim joga a louça na pia, pois a preguiça obrigacional faz parte da sua vida juntamente com o Cúmulo da preguiça. Pessoas que chegam a esse ponto, nem recorrem ao miojo e preferem esperar com fome alguém para fazer a comida. Pior do que a situação da comida, é o problema relacionado ao banho de manhã e a vontade de respirar em alguns dias, mas ai o problema já é vontade e não preguiça.

Em primeiríssimo lugar, ganhando disparada, a pior das preguiças, a Preguiça de pensar! Suponhamos que você tem que levantar às 6 da manhã para ir à faculdade, mas antes você tem que tomar banho, tomar café, levar o lixo para a lixeira e correr para pegar o ônibus. O que você faz? (tempo...) Uma pessoa com Preguicite aguda, fica deitado olhando pro lado tentando lembrar quais as aulas que tem no dia, ao se lembrar que tem que levar o lixo para fora e tomar café, começa a ficar confuso por onde começar. Café, faculdade, lixo, banho, ônibus, gente abusada e fedida, Ai meu Deus! Como pensar dói. A preguiça fala mais alto, você vira pro lado e dorme. Infelizmente, algumas pessoas sofrem dessa doença e não conseguem admitir, é pior que viciado em drogas, Nerds ou Emos, que nega seu estado até o fim. Para aqueles iguais a mim, que tem problemas sérios só de pensar na possibilidade de pensar, tem dores de cabeça e queriam muito, muito mesmo por um momento, parar de pensar na preguiça de pensar em algo útil. Sinto lhes dizer que para isso a única solução é uma boa diversão, uma dose de vodka e ir filosofar.

Se penso na preguiça de pensar, é porque não a possuo, e a partir disso concluo que existo. Uffa, estou salva!

sábado, 7 de maio de 2011

Guerra ao terror

 Não sou terrorista, mas tenho pena do que a politicagem faz. Todos nós estamos cientes do que aconteceu no atentado das torres gêmeas e o que aconteceu nessa última semana. Para aqueles que realmente não sabem (duvido) Osama Bin Laden, considerado o terrorista número um dos Estados Unidos da América, foi morto por forças especiais americanas. Logo após a morte, o líder da Al Qaeda, teve o corpo jogado no mar em um local desconhecido.
Depois de apresentar os fatos, vamos colocar em evidencia outros fatos que foram ocultados e até então ignorados por uma parcela da população. A luta contra Bin Laden ocorre desde o atentado de 11 de setembro e até então os americanos declararam guerra ao terror, porém a sua política externa responde ao terrorismo com mais terrorismo, e tudo pela paz mundial. Respeito muito as mortes que aconteceram nos atentados terroristas e sinto sinceramente a dor dos familiares que perderam vidas nesses acidentes, mas não se pode transformar tudo isso em um sentimento de vingança. Faz 10 anos que o povo estadunidense sobrevive a base da tão esperada vingança e não se deram conta que seu maior problema é a base política do seu país. Quem somos nós brasileiros para falar de política, mas ora, não saímos por ai declarando guerra contra paises, se fazendo de pacificador e anjo da democracia. Tratar relações internacionais com inocência é burrice, ninguém é interessado em levar a democracia e o bem social aos outros, muito menos levantar a bandeira combate ao terrorismo sem um motivo implícito.
Bem, o caso real que estou abordando aqui é da morte do Osama, então não quero fugir dele. Podemos dizer que voltamos a era medieval, em que todos fazem o que querem e ignoram qualquer tipo de lei. O que o Obama fez foi o seguinte: Pegou o Direito Internacional, os Direitos Humanos, a racionalidade e atirou-os em uma fogueira, colocou gasolina e tacou fogo! Sem contar que ainda vai levar uma casquinha, enquanto tudo isso queimava, as tais forças especiais americanas matavam o homem e o Obama comia uma batata assada, que por sinal era sua e estava assando faz tempo, tendo em vista que ano que vem tem eleições e uma de suas metas era o combate ao terrorismo, que só foi minimizado e que agora ganhou mais força e adeptos. Não podemos deixar de notar a felicidade do presidente ao se referir com uma simpatia e um sorriso de bozo, que conseguiram matar o maior inimigo mundial.
PARABÉNS Obama! Se você fosse brasileiro iria esperar que tudo acabasse em pizza, MAS (ainda bem) você comanda é os EUA e querendo ou não, vai sofrer críticas do resto do mundo, mesmo tendo sua reeleição a vista e a simpatia dos estadunidenses. Agora irá voltar o terrorismo psicológico de que todo mundo é terrorista, que todo mundo quer explodir avião e matar gente. O direito a privacidade vai pro lixo, a liberdade vai pro lixo, a expressão vai pro lixo e a segurança nacional também, tudo isso porque foi inteligente o suficiente pra matar e jogar o corpo para os peixes comer.
Mas tudo bem, aprendi a ser igual a São Tomé, só acredito vendo! E como todo brasileiro sabe, após matar a cobra, não adianta mostrar somente o pau e contar vantagem.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Coelhinho branquinho

Não é querendo criticar, mas é estranho o fato de coelho e ovo estarem juntos na comemoração da páscoa. E foi a partir da explicação do porque de tudo isso, que a aula monótona de esterilização com direito a filme, se fez valer.

Segundo uma amiga, o ovo significa a iniciação, o nascimento, vidas novas e afins. Até ai tudo bem, não coloco nenhuma objeção. Ai ela resolveu me explicar o porquê do coelho, que dizendo ela, tem o significado da reprodução. Ora bolas, o que tem haver com a páscoa?! Comecei então a expor meus argumentos contra o pobre coelho e com a ajuda da minha caneta, comecei a escrever e desenhar tudo o que eu falava, ai vale a criatividade.

- Coelho é um bicho excomungado! Já tive um, comeu a plantação de rosas da vovozinha, desmanchou toda a horta dela e depois disso nunca mais tive noticias do branquinho (era assim que eu o chamava). Depois do trauma sofrido, passei a enxergar coelhos como animais folgados que só comem, fazem coco e fornicam. Certa vez, uma colega me contou que ganhou um coelho de presente, ai ele se sentia muito sozinho e trouxeram um parzinho para ele. Resultado, um ano depois tinha tanto coelho, que a solução era comer eles, inventaram coelho assado, frito e cozido com mandioca.

Não seria mais fácil arranjar outro animal para simbolizar a páscoa?

Bem, a conversa morreu ai! A professora apagou as luzes e o filme começou. De inicio se explicava como era feito a inoculação in vivo de uma bactéria que causa doenças, e todo mundo achando muito lindo, até que me aparece a cena dos coelhos mexendo os narizes todos juntos, algo bem ritmado, presos um do lado do outro, prontos para a experiência. Após injetar o inóculo no bichinho, era esperado um tempo e era ai sim avaliado como estava o andamento da pesquisa. Nesse ponto do vídeo já estávamos rindo, a imagem do coelho mexendo os narizes dava um belo contraste com os desenhos feitos no caderno, mas o pior estava por vir, iriam realizar a coleta da temperatura do branquinho e adivinhem por onde que é colocado o termômetro? Garanto que não é pela boca! Confesso que meus olhos ficaram esbugalhados e a grise de riso foi instantânea. É bem isso que você está pensando, no vídeo mostrava passo a passo, o técnico colocando o termômetro no orifício traseiro do coitado, cerca de seis cm, quase um estupro! O grande detalhe é que além de ter que ficar com o troço dentro deles durante um tempo, o carinha da câmera ainda focaliza bem na face dos felizardos, e eles continuam na mesma tranquilidade do mexer dos narizes. Tudo isso foi de mais pra mim, a professora acendeu as luzes e parou o vídeo toda sem graça, dizendo que se esqueceu de avisar que teriam cenas fortes no vídeo. E eu tive que ir tomar um ar, pra ver se o momento coelhinho da páscoa com termômetro passava, mas não passou. Dormindo tive um pesadelo de que eu era a técnica que colocava o aparelho no coelho, mas não era um coelho normal, era meu branquinho, o comedor de rosas da vovozinha, e no sonho ele falava comigo, dizia que sempre soube da minha tara por coisas brancas e peludas.

Ai que nojo, acordei tão suada que pensei que depois de 8 anos havia feito xixi na cama. Pesadelo é o cão!

Depois de tudo isso, cheguei a duas conclusões. A primeira é que não quero trabalhar com coelhos, e sim hamsters. E a segunda que apartir da próxima páscoa não será coelhinho da páscoa e sim galinha da páscoa, até porque conseguiríamos colocar uma lógica para o ovo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mãe por acaso

Mãe por acaso, é estranho isso acontecer, mas aconteceu, duas vezes ainda!

Antes que pensem que estou grávida de gêmeos, digo que não carrego nada dentro de mim além de lombrigas, vermes e bactérias variadas.

Há quase 14 anos atrás fui mãe pela primeira vez e eu nem sabia. Em vez de pedir um brinquedinho normal como toda criança de 5 anos faz, tive a brilhante ideia de pedir uma bonequinha, mas daquelas que falam, que andam, choram, fazem coco na frauda e o mais importante, que tivesse a moral de crescer junto comigo. Na época não existia o bebê da estrela e minha mãe me deu um bebê de verdade. Tudo o que eu queria! Meu bebê nasceu no dia 24 de Abril e era um bebê feinho que até pensei que tivesse vindo estragado, mas com o tempo tudo se resolve né. Meu bebê da estrela cresceu, amadureceu mais rápido que o normal e logo nos tornamos melhores amigas, aquela de estou contigo pra tudo! Tudo bem que os papéis se inverteram, a guria é gigante, linda de morrer e inteligente que só ela. Porém no meio de todo esse tempo, veio outro bebê (sou sortuda com bebês), no princípio era pra nascer um menino, mas segundo a profecia “Daquele buraco só sai mulher” veio uma menina com nome de santa, que de santa não tinha nada. Há quase 8 anos atrás, apareceu no mundo no final do dia 24 de Abril, um bebezinho inofensivo, meu anjinho das asinhas quebradas. Essa nem se tornou manhosa, bajulada pelas irmãs mais velhas sempre fez o que bem entendeu e até hoje faz. Altas obras de arte que me tiraram do sério e desde de pequenininha é hipocondríaca, arranjava uma dor no pé, na barriga, na cabeça, nos olhos, no dente e na unha, haja dor viu! Tudo sempre se resolveu com um remédio milagroso chamado pizza. Até dizia que a menina tinha uma vocação para o teatro como o resto da família. Porém a rabugenta aqui ignorava tudo quando a safada virava e dizia “Mamá, eu te amo” (irmã besta babando).
É colegas, a vida passa rápido, não espera você e ainda te passa uma rasteira.
O tempo se passou e tudo corria normalmente (relaxa que nessa minha história ninguém morre), e o sentimento de vazio resolveu aparecer. A distancia se colocou entre nós e já não sabia o que fazer, até porque é difícil lutar contra um inimigo que sempre viveu dentro de casa e que possui teoricamente mais influencia que você. Ainda lembro dos momentos em que eu ficava doida pra bater nos pirralhos da escola porque bateram na de 13 anos, ou quando ensinei a pequenininha a morder o nariz do colega na creche. Recordo das mãozinhas das duas ainda pequenas colocadas sobre as minhas e sinto falta de brigar, de mandar tomar banho e de pentear os cabelos estilo dinossauro.

Ah como é terrível ser mãe por acaso! Esqueceram de me avisar que um dia a mãe verdadeira assume seu lugar e a por acaso fica chupando dedo. Mas tudo bem né, a vida dá uma rasteira e agente devolve uma vuadora. É só questão de tempo, e paciência é uma virtude. Um dia vou ter meus bebês da estrela do meu lado, rindo, se divertindo e ver que tudo isso é uma fase ruim, e fases ruins tem uma enorme tendência de persistir.
E eu fico na espreita, esperando tudo isso acabar e essa fase passar, é só ter jogo de cintura e se preparar para o próximo round.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pode ler, eu deixo.

Nhêeee, eita felicidade!
Nesta semana fiquei muito feliz em saber que várias pessoas vem me acompanhando aqui no blog. E fico mais feliz ainda, em constatar que essas pessoas estudam comigo, convivem de alguma maneira e fazem questão de comentar, e a estas pessoas, ofereço esse post de hoje.
Primeiramente quero dizer de coração que adoro críticas, que elas me ajudam a evoluir e que quando alguém chega até a mim e fala que leu meu blog e que sem sombra de dúvida estava por aqui não para vasculhar minha vida, mas para entender minhas ideias e ver o que eu tenho a oferecer. Esse tipo de pessoa é sempre bem vinda e é gratificante saber que consigo agradar um bocado de gente. Mas vim aqui hoje, especialmente hoje para dizer que estou mais do que irritada!
Será que já não basta ficarem cuidando da minha vida de longe, tem gente perto que faz questão de fuçar e revirar minha vida pessoal e ainda comentar, sem contar que não vive no meu contexto e já sai espalhando boatinhos que sinceramente, coisa de gente que não tem o que fazer. Olha, se tem algo a me perguntar, chegue até a mim e pergunte, dou total liberdade para todo mundo virar pessoalmente e perguntar: - oh sua filha da puta, você me odeia? Você é demente ou se acha? Você é gay?!
Porra, que saco ter que vim aqui e falar tudo isso, é desagradável não pelos meus familiares ou amigos, pois estes me conhecem e sabem perfeitamente como eu sou. E nem é desagradável para quem quer fazer o inferno também, essas pessoas não sabem o senso do ridículo e insistem em perturbar e fazer fofoquinhas. É desagradável para quem lê meus posts esperando algo legal e encontra isso, me desculpo desde já com essas pessoas e digo que vocês sim merecem ficar por dentro de tudo o que acontece, dentro e fora da minha vida e até que ponto eu resolvo me expor aqui, é problema meu, somente meu e se alguém tem algo contra, que venha dizer a mim, não ando com uma metralhadora dentro das calças ok.
E para finalizar isso daqui, quero dizer que esse povinho da faculdade (e você irá ler isso que eu sei, vai fofocar e me encher a paciência ainda) a pessoa em especial, e não seria povinho porque eu conheci pessoas muito especiais a quem eu adoro mesmo, e sim pessoinha (no singular, porque você é singular, só não percebe!) quero que você se f**@. hahahahahaha olha, sério mesmo, se olhe no espelho antes de vim me perturbar tá bem, já tenho tantos problemas que não precisava de mais um, tenho o pavil super curto e a tempos preciso de alguém para pegar pra cristo. E outra coisa, pode continuar comentando tá, que quanto mais você comenta, mais gente visita meu blog, meu livro de visitas fica preenchido e eu satisfeita.

A todos aqueles que não tem nada haver com tudo isso, me desculpo novamente e vocês sim fazem valer a pena escrever e manter esse blog.

Beijo nas bundinhas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sacrifícios

Ao longo da vida percebemos que nada é ganho sem um sacrifício. Desistimos de um objetivo para alcançar outro, deixamos uma vida de lado para simplesmente chegar a algum lugar próspero. Ou vai me dizer que estou mentindo? Que na vida não é assim. Não dá para negar e nem enganar a nós mesmos, o sistema é bruto, mas eficaz. O que é preciso ser feito é para ser feito e não apenas ficar em pensamento martelando 24 horas do dia. Admiro profundamente aqueles que conseguem levar uma vida pacata, sem se questionar de nada e com todos os que amam por perto. Aqueles que você ama por perto, acho que é a grande chave para a felicidade, mas como nem tudo na vida é possível vamos empurrando com a barriga e fazendo vários sacrifícios para seguir adiante. Doloroso é o processo de quebra do cordão umbilical no início, mas logo você se acostuma com as pancadas e até acha boa, depois de um tempo essa dor acaba no esquecimento e já não faz sentido sofrer e chorar pelo leite derramado, o lance é jogar um Nescau sobre ele, se debruçar e lambê-lo, afinal o que não mata engorda.
Já pensou se virasse moda, todo mundo sacrificando o que mais gosta? Pelo menos não me sentiria tão desanimada e teria um monte de gente pra poder trocar experiência. O problema mesmo é quando você vicia em sacrifícios e tudo é tão pouco que você entra em um processo de autodestruição, relaxem que não vou me matar, só estou colocando a venda às situações do amor. Não quero me iludir e nem gostar de ninguém! A melhor forma de não sofrer é não amar e eu sei que no momento é mais do que preciso me manter firme e fazer mais um sacrifício em favor do futuro e da tranqüilidade aparente que isso tudo me trás. Nunca fui boa com esses negócios do amor, não sou melosa e quando sou é porque estou doente ou algo do tipo. Preciso sim de pessoas que me chamem de idiota, que me dêem cascudo quando eu precisar e que entendam que sou uma pessoa altamente arisca e que prefiro mil vezes uma opinião contraditória a algo comum de mais, o comum me dá tédio e eu durmo.

Por isso resolvi prolongar as férias do meu coração e continuar ignorando as artes do amor. Ultimamente estou vivendo em um mundo onde camundongos são sacrificados e o Direito tenta se definir e não consegue, porque por si só já é a própria definição. Estou me sacrificando para poder entrar novamente na calmaria e na despreocupação que não tenho em minha vida. Quero uma verdade escrita, criada por mim mesma, para me perder e não voltar mais.

Era uma vez o amor...
ai eu o matei!


Fim ;D

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Preguiça intelectual

Antigamente costumava dizer que pessoas burras eram aquelas que não tinham a capacidade igual as outras. Hoje em dia posso dizer que estou totalmente errada, descobri que não existem pessoas burras e sim algo muito pior, que todos nós estamos sucetíveis a ela.

Você conhece a dona preguiça? Pois é, ela está presente em nossas vidas em váriados momentos. Encontramos ela quando levantamos de manha, quando olhamos pra aquela fila gigantesca no ponto de ônibus, quando pegamos a lista de livros obrigatórios que devemos ler na faculdade e é pior ainda se forem do Hans Kelsen! A verdade é que encontramos a preguiça com mais frequencia com que vemos os amigos, a familia e os namoricos. Entrei em um acordo então de que não existe uma só preguiça e sim várias, sendo que algumas até nos ajudam, mas observem que só são algumas, tipo, não consigo lembrar de nenhuma no momento mas eu sei que existem. Me lembro de uma em especial que me enxe o saco, pertuba mesmo e faz com que eu tenha raiva das pessoas. A preguiça intelectual é a pior de todas! Poderia se dizer que a preguiça é burra, mas seria um engano, pois o animal burro não tem preguiça de pensar, afinal, nem sei se o coitado pensa, pelo menos não fica questionando sem parar sobre o mesmo assunto. É a quela história da pessoa que pergunta 3 vezes a mesma coisa e o coitado que está tentando explicar já acabara com todos os argumentos e a ultima saida é desenhar. Quando este geralmente perde a cabeça é tirado pra péssimo professor e aaaah, é ai que eu fico puta. Não é questão da capacidade da pessoa ser inferior e sim dela está casada, em lua de mel com a preguiça intelectual, pelo amor de deus, pior do que isso não tem e nem consigo achar mais palavras.

Para as pessoas que me conhecem e sabem que sou super paciente, ando fazendo um esforço danado para não magoar ninguem, e nem mandar ir pentear macaco. Mas sabe que uma hora agente cansa né. Puts, nem todo mundo fica em casa coçando sem parar, tem gente que faz dois cursos, que faz cursinho, que chega na aula de noite e já está podre de ter passado o dia inteiro digerindo informações novas. Ai me vem uma criatura de DEUS e torra a paciencia de todo mundo! Uma hora a bolha explode e ai neguinho, é veneno pra todo mundo.

Esse post foi mais um desabafo, espero que a pessoa leia e se toque ahahahahahahaha sério mesmo, não aguento mais ter que ficar escutando a mesma explicação 5 vezes de professor, ou ter que chegar mais tarde em casa porque durante as aulas a bonita dorme e depois quer tirar dúvidas sem sentido.

A final, prefiro mil vezes ter um filho viado do que um filho com preguiça intelectual.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Relatos do pós fim

Minha história não tem um começo feliz, até porque não me lembro dele. Não tive infância e nem sei quando nasci, deve ser aproximadamente quando tudo começou a existir. Sou bem diferente dos demais, não possuo medos e nem sonhos comuns, apenas algumas vontades inerentes de qualquer ser.

Comecei a trabalhar desde cedo e para um maior aperfeiçoamento, passei por algumas faculdades. Fiz psicologia e psiquiatria para melhor compreender as loucuras humanas. Teologia e história para conseguir responder os “porquês” da vida, porém esta tarefa não consegui concluir. Direito para ter consciência dos meus direitos e deveres, mas é incrível como ninguém tem o direito de morrer por livre e espontânea vontade, deixei este ramo de lado. Fui obrigada a fazer educação física, hoje com o grande aumento da obesidade, se não fico em forma não consigo labutar. Comecei a fazer Letras, Artes Cênicas, Marketing, estética e cheguei à conclusão de que não preciso fazer bonito para ninguém, no final querendo ou não é a mim que recorrem. Acham que gosto muito da minha profissão, entretanto, esquecem que nunca tiro férias, não recebo salário, nem vale transporte ou ticket refeição, nem ao menos sei quem é meu patrão. Minha jornada é de 24 horas e mal sobra tempo para bater um papo com meus pacientes. Antes que pensem que fiz Medicina, meu papel não é de salvar ninguém.

Como as pessoas de paz, também odeio as guerras e a falta de compaixão. Sempre sobra para mim e como já ficou bem claro, em períodos como esses de mais esforço braçal, não ganho nem hora extra. Aprendi com o tempo a ter paciência e a nunca questionar minha existência, até porque não tive a crise dos 15 anos e nem faço um tipo rebelde. Sou metida sim, os fatos me levam a crer que a cada dia que passa fico melhor que o resto. Nos meus momentos depressivos, gostaria muito de acabar, chegar ao fim, mas por ironia do destino, eu sou o fim. São poucos os que me temem e digo que é até mais fácil, assim me poupam esforços. Queria ser como todos, ter uma vida normal, casar, ter filhos, uma casinha e algumas margaridas no jardim. Mas como imortal, não devo ter esses prazeres.

Espero que leiam a minha história, que me entendam e que quando nos encontrarmos, possamos bater um bom papo, tomar uma cerveja e falar sobre política, antes de seguir para o descanso eterno.

Meu nome é Morte, não sei quando nasci e a única certeza que possuo é que sempre serei uma saída, sempre estarei presente, logo depois da vida, na sala de espera.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mal do século: M.I

"M.I = Manipulation de information ou como todo mundo conhece, manipulador de informações. "

Há algum tempo atrás, não me lembro bem a data, mas tenho certeza que já comentei com os leitores sobre a política do pão e circo. Esse assunto veio a tona novamente e as discursões giraram em sala de aula e chegamos a conclusão de que o maior problema está nos meios de informação. Tem um tempo que deixei de assistir televisão e ver o noticiário se tornou quase impossível pelos seguintes motivos:

-As informações passadas pela mídia são manipuladas.

-As informações que passam em horários acessíveis são de caráter fútil.

- As informações que realmente importam passam de madrugada.

Para dar continuidade a discursão, tenho vários argumentos que garantem e me asseguram que não estou escrevendo nenhuma calúnia ou fazendo difamação. Só pretendo esclarecer o que realmente acontece e espero que quem leia este texto, tenha a mesma visão que eu, ou que pelo menos chegue perto de algo racional.

Quando me refiro que as informações passadas pela mídia são manipuladas, falo do jogo de palavras e do poder que um simples noticiário tem para colocar uma população contra um determinado assunto. Não podemos esquecer que esse veículo de comunicação é tão poderoso, que consegue melhor do que qualquer um eleger um presidente e logo depois derrubá-lo, detonar empresas e glorificar mocinhos que na verdade não passam de vilões. Ora, não queria citar nomes ou atacar uma determinada emissora, mas como não tenho nenhum cargo público e sou uma joão ninguém, tenho o direito de me expressar. Falo da Rede Globo de comunicações, que é a grande porta voz do governo e de seus próprios interesses, em mover a massa e fazer pouco caso de quem ainda tem um pouco de raciocínio lógico.

Sobre as informações em horários acessíveis, já repararam que o que passa durante o dia e o começo da noite é totalmente descartável? Começamos pelos desenhos de manhã (só se salva os Simpsons e sua crítica incrível), depois vemos no jornal do meio dia como maquiar, pentear os cabelos , dicas nutricionais e a previsão do tempo. Logo mais tem o futebol que não poderia faltar e começa a sessão tortura, ops, sessão da tarde, que insiste em passar e repassar a Lagoa Azul, ou Família buscapé. Para o meu delírio, começa a maratona novela, que nunca trata da realidade, porque nelas os adolescentes dirigem com 16 anos, a classe média tem 3 carros na garagem e a pobre tem os filhos matriculados em colégios particulares, ninguém nunca pega rotavírus e todo homossexual é feito de bobo da corte para divertir a família em casa. No Jornal Nacional o primeiro bloco dá uma leve passadinha sobre problemas políticos e encontros que nunca levam a nada, neste bloco é falado de tudo e ao mesmo tempo nada (como na matéria de IED no Direito). Para fechar a noite, temos o BBB ( Bora Bando de Babacas) liberar geral e fazer fortuna para a emissora. A única coisa que é digno de atenção, é o ultimo jornal que passa na programação, com críticos respeitáveis e que mesmo não dando uma visão geral dos problemas, corta um monte da babaquice sobre gorduras localizadas e o gatinho que ficou preso no telhado da casa da Maria. Porque será que o melhor jornal, com as melhores informações, é passado de madrugada? ACORDAAAA ser humano, é pra você que trabalha o dia todo, das 8 as 20, que chega cansado em casa e que neste horário estará dormindo para pegar o ônibus cheio de pessoas que igualmente á você, estavam dormindo as 1 da manha e que não viu a noticia sobre o escândalo na política, ou sobre as verbas que estão sendo a tempos desviadas do seu bolso. Esse jornal é para o povão né?! Ou será que somente nos é restringido como tirar ressaca com a palma das mãos e como devemos votar bonitinho nas eleições? Bem, cansei de tentar entender porque as pessoas apanham e continuam na mesma, até parece masoquismo, ninguém merece viu.

Antes que me intitulem como falso moralista, digo que realmente, um dia já assisti as novelas, aos programas de fofoca e a toda putaria do bbb, sou uma consumidora de coca cola, de burgue king e de all star. Assisto sim os jornal de 1 da manhã sempre que posso, leio o jornal Le Monde ( Não brasileiro) que trás a melhor visão sobre o que está acontecendo do mundo.

Tenho plena consciência de que a sociedade foi feita para uns serem dominados pelos outros e que a linha que te separa do dominado ao dominante é de aço. Uma das maneiras de se livrar da teia de más informações, é ler. Ler não somente jornais, mas clássicos da literatura, da filosofia. É se inteirar na política e querendo ou não, fazemos parte dela. Mas a grande decisão é se você quer fazer parte da massa ou se quer ser uma exceção. Pare de apanhar e reaja, nós fazemos a diferença.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Alegria, alegria

AAê que alegria *0*
Consegui acessar o blog pela faculdade e agora vou poder escrever por aqui a vontade. Viva!
Bem, durante estes dias pensei muito no que escrever, e decidir vim um pouco mais light, nada de coisas pesadas porque minha cabeça dói, pensar é para gente muuito forte e eu não estou no meio delas.
Durante este tempo de molho, andei lendo alguns livros (na verdade 2) e já estou lendo outros. Destes o que mais me impressionou foi "A menina que roubava livros", confesso que chorei durante o livro e me escondi atrás da porta pra ninguem ver (fato).
Mas vamos a coisas importantes. Estou passando por um momento decisivo, dei entrada no TCC do técnico e estou mais do que ansiosa para colocar as mãozinhas na massa, ops, no trabalho. Não sabemos ao certo qual será o foco que daremos, mas já posso adiantar que será na área de Biologia Molecular Forense. Para deixar mais claro, iremos colocar em foco a investigação criminalista, estilo CSI mesmo, só que do ponto de vista biológico, dando ênfase nas mitocôndrias e no DNA. Vai ser super dificil a sua confecção, porém irá ser algo novo e inédito no Senai, acreditam que ninguem nunca ousou se infiltrar nesta área?! Pois é, iremos ser as cobaias e com a ajuda de alguns professores que pensam longe e que mais do que tudo confiam na nossa capacidade e responsabilidade, iremos fazer um trabalho digno de nota 10 na banca, e quem sabe dou sorte de alguem muuuito importe ver e me infiltrar na área em alguma dessas empresas biotecnológicas do Paraná. Hoje irei assistir uma defesa de mestrado, de um engenheiro que nem sei o nome (hahahaa) maas, o importante é que vou futricar no laboratório da federal, isso é o que importa.
Para não perder o costume, na faculdade as coisas continuam cada vez mais cômicas. Minha sala tem um monte de adolescente em formação (e eu sou uma) porém, tudo filho de papai. Chega a doer de tanta arrogância e burrice em um só lugar. Tem trio cocotas, a Barbi, Polly e Suzi, o taquara rachada e mais um monte de figuras que já marcaram minha vida, depois viram insignificantes como todo o resto.
Agora vou pra aula e só avisando, ainda estou viva! Não morri com a bactéria, e podem ficar tranquilos que ela não comeu meu braço e nem meus dedos, vou continuar escrevendo.
Obrigada a todos aqueles que continuam passando por aqui.

Bjão

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dodoi

É, não vou ser egoísta o bastante para deixar de escrever por aqui e de dar satisfações.
Nessa semana voltaram as aulas, e eu fiquei mais do que podre de cansada, sem tempo até pra comer e para melhorar minha situação, tenho quase certeza que em breve começarei a trabalhar meio período, ou seja, o tempo ficará mais escasso, mas não paparei de escrever. O que me marcou nesta semana, além do domingo passado o pré carnaval do Largo da Ordem que foi, muuuuiito louco, e confesso que colaborou com a minha podridão, foi o fato de ficar doente.
Já havia quase uma semana que não me sentia bem, e tinha certeza que estava com infecção urinária (bem feito, só toma coca), mas isso seria fácil de controlar. O maior problema foi quando começaram a aparecer bolhar nos braços e nas pernas e assim que acordei em uma manhã e bati o olho no espelho, tive a certeza que teria que ir no médico já! Era bactéria, disso eu sabia, meu conhecimento em biotecnologia me forneceu isso, mas não tenho autonomia para me medicar. Tomei uma baita injeção e dalhe antibiótico para todas as minhas ziquiziras. Quase que fui internada com suspeita de ser outro tipo de doença, e esses diabos de bactérias não param de reagir. Sei que logo ficarei boa, e que não fique marca nenhuma nos meus braços e nem nas pernas (já tenho bastantes cicatrizes nesses lugares) e que eu volte minha rotina ao normal. Amanha tenho seminário e adivinha? só não falarei de bactérias porque será sobre Enzimas, mas passa bem próximo. Justamente por isso, não tenho escrito por aqui e hoje estou fazendo um esforço gigantesco para avisar os desinformados que NÃO abandonarei esta budega hahahaha. Nem se continuar cheia de pereba e sem a pele, credo, se não melhorar nunca mais faço sucesso.
Bem, continuo escrevendo no site do clube e quem quiser dá uma olhadinha lá que tá tudo com cara nova, inclusive minha coluna.
Ahhhh, já ia esquecendo de contar, mas estou aaaamando o Dom Bosco, e digo que  a experiência lá como aluna está sendo das melhores. Aconselho ao pessoal que está indeciso a ir para lá, vai levar um trote básico, mas isso tudo faz parte.

Bjos a todos e qualquer coisa dá um toque no meu celular ou deixa um recado que responderei em breve.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Blog da Má

Estou de volta a ativa e prometo não deixar mais de postar. Acho que a maré está enchendo e juntamente com ela minha criatividade e vontade de escrever voltaram e até em um concurso de contos eu entrei *0* assim que sair o resultado e eu ver que não ganhei shahshahshahshahsa eu coloco ele aqui para vocês verem. 
Ontem resolvi ir ao cinema assistir um filme, e consegui assisti-lo. O problema é que a muito tempo não vou no cinema para realmente assistir o filme em cartaz e sempre acabo recorrendo a sinopse no site da uol para poder dar pitaco no filme. Mas ontem, depois de 3 anos, eu assisti um filme completo \o/. O felizardo foi "Caça as bruxas", com Nicolas Cage e o ator de hellboy (sei lá como se escreve), sei que nunca tinha rido tanto em um filme de aventura antes como ri neste filme. Ver padres morrendo, a bruxa sexy que não era bruxa e sim demônio mexeram com meu lado cômico e nossa, era cada gargalhada que cheguei a ficar sem graça. Digamos que de forma histórica o filme é podre, mas quem liga? Teve sangue, com direito a morte do mocinho. Não teve sexo até porque odeio filme com cenas de sexo, se fosse pra ver isso assistiria filme pornô. A melhor atuação do filme foi pra menina endiabrada e para os lobos possuídos, realmente sensacional.  Não deixei de lembrar de resident evil, de harry potter, hellboy e livro de Eli, tudo junto e misturado saiu esse filme.
Mas assista, é melhor que sessão da tarde!
Bem, minha onda de coçar a tarde inteira em casa acabou, minhas aulas começam hoje e eu estou tãaaaao animada (mentira) que provavelmente vou dormi a noite toda sobre a carteira, ou melhor, vou fofocar com minhas amigas. 
Ah, sobre o nome do blog, decidir escancarar tudo de vez. Escrevo mais coisas sobre minha vida do que tudo neste espaço e vocês acreditam que ainda tem gente que só lê o blog para saber noticias minhas, seria mais fácil me ligar, mas enfim, 25 centavos da tim é muito caro para minha pessoa. Pois bem, continuarei escrevendo sobre minha vida, sobre coisas bizarras que eu vejo todo dia e sobre o que irei fazer no futuro.
Agora tenho uma linda tatuagem (bem sexy, shahshahshahsa) e no final do ano farei outra. Namorarei em breve e desta vez já que comecei a dar a cara a tapa, vou escancarar tudo de uma vez, pelo menos o bac é um só. 
Torçam por mim nesse concurso e prometo que se ficar entre os 6 e ganhar um vale de 500 reais em livros, eu não fico louca, nem metida e nem paro de escrever no blog.

Um beijão a todos que me acompanham, em especial a galerinha que está beeeeeem longe de Curitiba. 

Té a próxima.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Plantinhas á parte.

Tá tá, sei que ando um tanto esquecida e acabei te deixando jogado aqui, sem nenhum post decente ou algo parecido. Mas vamos aos fatos. 
Estou em uma fria e para sair dela preciso urgentemente que o Fies do governo comece a funcionar e a financiar minha faculdade, pagar quase integral não é fácil, segundo eles as inscrições estarão abertas a partir do dia 31 de janeiro, e aqui estou eu e nada ainda, fazer plantão de frente ao computador. Não arranjo tempo pra escrever nem no blog e nem no site, deixando a desejar e já estou ficando sócia das moscas.  Ai se querem saber por onde eu ando, estou dentro de casa ou correndo atrás de papeladas que inclusive aprendi muito com tudo isso, a vida é feita de burocracia e nem tente fugir dela porque nem jeitinho brasileiro dá conta de tanta chatice. Agora que nessa semana eu vi cada coisa estranha, há eu vi. 
Acontece que a galera que passa no vestibular tem umas manias um tanto engraçadas. Uns pedem dinheiro no sinal, outros se sujam de lama e outros só ficam sabendo que passou no ultimo dia da inscrição (meu caso no ano passado) mas tudo está valendo, o importante é se divertir. O mais engraçado, foi que tenho um colega de vista que, quando o vi pela primeira vez depois que cheguei de viagem, nem reconheci a alma sebosa e só uma semana depois que nos esbarramos no MON, foi que eu vi que infelizmente, era ele mesmo. Com seu cabelo gigante, o abestado pintou tudo de verde, estilo o verde maconha sabe, eu quase morri de tanto rir dele. Não ficou fashion e coitado, rimos tanto dele que logo ele pinta o cabeção de preto novamente.  Me fez até sentir uma nostalgia do meu vestibular, quando eu sem querer pintei meu cabelo, que era pra ficar vermelho e não laranja. A minha sorte é que não era a época restar ou cine, e sim Hayley cabelos laranja. E nem era para imitar ela, só foi um erro de procedimento.
Tudo isso me fez lembrar de uma reportagem que apareceu na televisão. O camarada tinha uma plantação gigantesca de maconha na fazenda e logo que a policia o pegou, ele preso deu a seguinte entrevista: 
- Todo mundo pode ter um bichinho em casa, alguns escolhem um cachorro, outros um gato e por ai vai. A única diferença é que escolhi ter um pé de maconha. 
Quase cai  da cadeira, como assim uma plantação de maconha como bichinho de estimação? Eu sabia que não é ilegal você ter a semente da maconha, pois até onde eu saiba não existe nenhuma legislação que proíba isso, mas ter a semente plantada, germinada e bem grandinha quase maior que um pé de cana de açucar, é crime sim! Hã, me deu até um nó na cabeça, acho que no momento em que ele foi entrevistado estava passando por uma fase de maluco beleza, vai saber né. Mas nada contra você ter algo bem exótico domesticado, eu por exemplo tenho como bichinho além de alguns amigos (mentira) tenho um cacto lindo que consegue sobreviver   aos meus carinhos e duas placas de petri com fungos, algo bem original e super a minha cara, nada convencional. E como dizia o doidão da maconha, a única diferença dos meus bichinhos para os dele, é que não vou presa por ter um cacto ou fungos em casa. Irra se deu mal. 
E um conselho a todos aqueles que passaram no vestibular, antes de pintar o cabelo ou algo parecido, evite cores de leguminosas ou de plantinhas. Quer inovar? Faça um lindo moicano na horizontal da sua cabeça, vai ficar parecido com uma crista de dinossauro antigo, super diferente. 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

post que não é post


Fiquei supeeeeeer, hipéeeer, mega irritada porque o orkut está cagando com as fotos do meu bebê *0* Enfim, vou postar aqui porque sei que um bocado de gente vai ver, e como sou uma irmã mais do que coruja, tratei de comprar logo umas roupinhas da hora pra minha irmãzinha e colocá-la para se exibir.

mulherada da casa do pai 


tatuzinho
aquática



aquáticas 2
Adicionar legenda
Cristiano doido


bebê da mamá *--* 




vovozinha

Ah o pai.



De volta em casa e a correria começa novamente. 
Confesso que as coisas na minha vida não estão nada boas, mas eu sei que vou vencer, que tudo irá dar certo e que se está ruim assim, é porque lá na frente algo de muito bom vai acontecer (eu espero). Já estou morrendo de saudades do meu pai e de todo mundo que ficou por lá, posso dizer que foram as melhores férias, passei por cada uma. 
Era lá pelo dia 8, quando tivemos que ir a minha cidade quase natal, lá onde judas perdeu as botas, ô lugarzinho triste. Fui à Planaltina de GO, ou melhor dizendo, Brasilinha. Para chegar até a civilização daquele lugar, quase que tivemos que colocar o carro sobre a cabeça para ultrapassar os buracos na estrada, e confesso que até senti que uma parte do escapador do carro ficou para trás, porém isso não vem ao caso. Chegando ao fórum da city, olho para o lado e vejo uma mulher mais velha, típica moradora de lá e ao seu lado uma garota de seus 14,15 anos e ambas com bebezinhos de colo. A Mariazinha de 15 anos foi registrar o menininho dela, e o diálogo que se fez presente foi um tanto cômico e desagradável. 
- Qual é o nome da criança?
- Pedro José
- Qual o nome do pai? 
- Maicon...
- E o sobrenome? 
- Num sei! Só sei que é Maicon, foi o que os amigos deles dizeram para mim. 
Espantada, a funcionária arregala os olhos, olha para nós que estavamos mais assustados do que ela e continua com o interrogatório da menina. 
- Mas você tem o endereço dele? 
- Não tenho não, conheci ele no forró e só vi ele uma vez na vida. 

Eita cabra danado esse Maicon. Provavelmente a criança acabou de ficar sem um pai, eu sem saber o que fazer, me senti culpada por sentir uma vontade quase desesperada de rir, mas logo fiquei quietinha na minha e agilizaram os papeis que fomos buscar lá. Parando para refletir depois, cheguei a um grande alívio. Graças a Deus que vim embora para Curitiba. Querendo ou não, a cidade grande ainda é uma forma de fugir do marasmo e da vida difícil das cidades menores. Hoje posso levantar as mãos para cima, curtir minhas bandas de rock e respirar aliviada. Tenho onde morar, tenho oportunidade de estudo, instrução na minha frente e a sorte de nunca me envolver com algum Maicon da vida. E falando no sujeito, todos os Maicon de Brasilinha, se você conheceu uma menina ano passado em um forró e deixou a coitada desamparada, vira homem e vai atrás da mulher garotão, esse irá ser seu passaporte direto para o céu (ou não). 
Oportunidade é tudo! Agarre a sua e corra atrás de seus sonhos sem se deixar abater. E lembre-se, sempre existe uma pessoa que está em uma situação pior que a sua.  

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

3 DE JANEIRO

Primeiro post do ano. Demorou mais saiu, quero que me entendam que não foi por preguiça nem nada parecido, e sim  culpa das festanças que acabaram roubando todo o meu tempo e sugando minhas energias. Foi bom e nunca tinha me divertido tanto em uma festa de virada de ano, sei que dancei, dancei de novo, comi muito, bebi e cai, lógico. Dormi e esqueci de ligar pra um monte de gente, depois me desculpo pessoalmente. 
Falei no texto passado que este seria o que eu falaria sobre os meus planos para este ano que começa e pois bem, vim aqui justamente para falar dele. 
Não me lembro de nada muito especial que irá ocorrer em âmbito nacional, ou algo que deva ser espetacular para todo mundo, acho que esse ano vai ser normal, como qualquer outro para todos. Dentre os meus planos, estão continuar meu curso de Direito e continuar fazendo o que eu sempre faço e modéstia a parte, faço bem, que é estudar. No finalzinho do ano tenho TCC do curso de Biotecnologia e espero que no final de tudo, eu tenha 19 anos e com um curso técnico nas costas, olha só que chique (me achei). Quero colocar em ordem minha vida financeira e sinto que estou no caminho certo. O equilíbrio psicológico, pois sei que ando tão perturbada que nem dormi estou conseguindo. Preciso encontrar um equilíbrio no amor, e sei que mesmo tendo um dom lascado de gostar de pessoas estranhas com temperamentos exóticos, preciso sériamente  pegar e não me apegar e para que isso aconteça, só preciso dar sequência ao que já estou fazendo desde setembro de 2010 (galinhar\ me comportar), recorde! 
Quero tirar carteira de habilitação e se o dim dim me permitir, ir morar sozinha e dar um jeito de comprar um fusca ou algo do tipo, qualquer meio de locomoção com 4 rodas está valendo. Prometi ao meu pai (lindo, maravilhoso) que iria viver mais, me divertir mais e respirar. Andei muito pra baixo no ano passado e depois de refletir muito, de conversar muito com o fofo, descobri que não andava muito feliz (olha a novidade) e que isso devia ao acolhimento de opinião alheia. Decidi então neste novo ano, fazer o que eu quero, o que sinto vontade e que dane-se os outros, aprendi que ninguem pode viver por mim, ninguem pode ser feliz por mim. Então vou atrás da minha felicidade, quero ser completa também. E não é namoricos que irá me completar, e sim um auto conhecimento. Preciso me conhecer mais! E é o que irei fazer. 
Paciência, auto conhecimento, liberdade e objetivo. São palavras chaves para esse novo ano que me espera.
Quero de todo o coração que todas as pessoas tenham sucesso em seus objetivos. 
E vou ser um tanto egoísta, quero continuar linda, maravilhosa eeeee modesta (shahshahshahshahshahshahsa brincadeirinha uai, coisa da deliciosidade da familia, só pode). Obrigada a todos que vem acompanhando esse monte de baboseiras que eu escrevo por aqui, a todos que comentam ou até aqueles que somente estão de passagem. Agradeço a pessoas especiais da minha familia que me ajudaram de uma forma animal e nem sei como retribuir. A todos os meus amigos que se mostraram mais amigos, que sempre estiveram ao meu lado, na saúde, na doença, no pagamento e no meio de mês. 
E pretendo continuar escrevendo no site Clube universitário e aqui também. Logo voltarei das férias e coloco a cabecinha pra funcionar.

Beijo a todos e viva 2011!