quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sacrifícios

Ao longo da vida percebemos que nada é ganho sem um sacrifício. Desistimos de um objetivo para alcançar outro, deixamos uma vida de lado para simplesmente chegar a algum lugar próspero. Ou vai me dizer que estou mentindo? Que na vida não é assim. Não dá para negar e nem enganar a nós mesmos, o sistema é bruto, mas eficaz. O que é preciso ser feito é para ser feito e não apenas ficar em pensamento martelando 24 horas do dia. Admiro profundamente aqueles que conseguem levar uma vida pacata, sem se questionar de nada e com todos os que amam por perto. Aqueles que você ama por perto, acho que é a grande chave para a felicidade, mas como nem tudo na vida é possível vamos empurrando com a barriga e fazendo vários sacrifícios para seguir adiante. Doloroso é o processo de quebra do cordão umbilical no início, mas logo você se acostuma com as pancadas e até acha boa, depois de um tempo essa dor acaba no esquecimento e já não faz sentido sofrer e chorar pelo leite derramado, o lance é jogar um Nescau sobre ele, se debruçar e lambê-lo, afinal o que não mata engorda.
Já pensou se virasse moda, todo mundo sacrificando o que mais gosta? Pelo menos não me sentiria tão desanimada e teria um monte de gente pra poder trocar experiência. O problema mesmo é quando você vicia em sacrifícios e tudo é tão pouco que você entra em um processo de autodestruição, relaxem que não vou me matar, só estou colocando a venda às situações do amor. Não quero me iludir e nem gostar de ninguém! A melhor forma de não sofrer é não amar e eu sei que no momento é mais do que preciso me manter firme e fazer mais um sacrifício em favor do futuro e da tranqüilidade aparente que isso tudo me trás. Nunca fui boa com esses negócios do amor, não sou melosa e quando sou é porque estou doente ou algo do tipo. Preciso sim de pessoas que me chamem de idiota, que me dêem cascudo quando eu precisar e que entendam que sou uma pessoa altamente arisca e que prefiro mil vezes uma opinião contraditória a algo comum de mais, o comum me dá tédio e eu durmo.

Por isso resolvi prolongar as férias do meu coração e continuar ignorando as artes do amor. Ultimamente estou vivendo em um mundo onde camundongos são sacrificados e o Direito tenta se definir e não consegue, porque por si só já é a própria definição. Estou me sacrificando para poder entrar novamente na calmaria e na despreocupação que não tenho em minha vida. Quero uma verdade escrita, criada por mim mesma, para me perder e não voltar mais.

Era uma vez o amor...
ai eu o matei!


Fim ;D

Um comentário:

  1. Oi Mazinha!
    Tudo ao seu tempo! Nao há porque correr atrás de algo que virá naturalmente,certo?
    Um dia o amor chega e arrebata esse coraçaozinho!
    Quanto a vida pacata e feliz, nao posso concordar hihih
    Tenho pessoas que amo por perto, bem pertinho na verdade, sou muito feliz e nem por isso minha vida é pacata! Na verdade a vida com um amor nos dá o brlho e a magia da novidade dia após dia!!!

    Mil beijinhos flor

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