domingo, 1 de julho de 2012

Desilusão


É engraçado como uma desilusão muda tudo... Até o menino fica cabisbaixo ao ver que a bola que tanto desejava era de plástico e não de couro. Tantos planos, tantos erros e por fim, só sobrou  desilusão. 
Tudo bem que possa parecer estranho e para pessoas melodramáticas iguais a mim, escutar de terceiros que você só sabe reclamar, não chega a ser triste, digo até que é cômico. Acontece que depois de um tempo passando pelas mesmas situações, é fácil acostumar-se  com elas, cria-se uma certa intimidade e até gosto pela bendita situação, tanto que foi encaixada perfeitamente na rotina.

Tudo bem, tudo bem, vamos parar por aqui!

Está na hora de encarar tudo de frente, parar de correr e apenas seguir, sem pressa e esperar com que os problemas me encontrem, para ai sim poder resolvê-los.  Afinal, aprendi com o tempo que problemas não se resolvem por si só, são acumulativos, perigosos e até mesmo divertidos (quem é que não gosta de rir da própria desgraça?), e o melhor de tudo isso é que eles sempre estarão ali, acenando e gritando por atenção, só na sua espera.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sem planos para o futuro.

Caraca! Quanto tempo não escrevo por aqui, achei até umas teias de aranha. Na verdade fiquei muito tempo sem escrever em nada, trabalhando direto, tava estudando pra federal (não passei) e namorando bastante, coisa que toma muito o meu tempo, sabem como é. Decidi que está mais do que na hora de voltar a escrever e colocar pra fora tudo o que eu penso.
Muita coisa mudou desde meu ultimo post, e chega a ser engraçado ler os antigos  e ver o tanto que eu sofria. Não que eu não continue sofrendo, mas agora ando em uma vida mais do que boa, estabilizada e cheia de sonhos para o futuro. No final do ano passado andei fazendo algumas loucuras, como ir pra Brasilia do nada, mal avisei meu velho, só apareci por lá mesmo. Hoje posso dizer que sou uma biotecnológia (palavra estranha né), mas pra ser bem sincera o meu curso só me ajudou a entender mais o mundo das bactérias e dos indicadores biológicos do que tudo, não trabalho na área, mesmo gostando muito do que eu fazia, aprendi que na nossa vida temos que dar prioridades a alguns sonhos. Meu sonho nunca foi ser uma cientista, muito menos advogada. Meu sonho sempre foi buscar ser livre. Perai, não livre de obrigações, mas sim livre para escolher o que eu realmente quero para a minha vida, livre pra reaizar minhas vontades e arcar com minhas consequencias também. Livre pra escolher me prender em uma pessoa e optar por trabalhar em um lugar onde tenho reconhecimento.
Para este ano, procuro aprender mais comigo mesma, preciso me conhecer antes de tentar conhecer os outros, Não vou desejar nada, não vou fazer muitos planos, nem elaborar uma lista do que alcançar. Vou simplesmente deixar rolar, percebi que sou muito mais feliz permitindo que as coisas aconteçam, que fujam do meu cotrole.

Por enquanto é só, ando com umas ideias mirabolantes, mas isso é pra um próximo post.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Paixonite aguda: eu tenho e você?

Existem algumas maneiras de se detectar paixontite aguda e antes que pensem que é papo furado, que isso não existe, me desculpem mas tenho milhares de argumentos que tentarei convencer você, que a paixão é uma doença. 
Não me joguem pedra os apaixonados que estão lendo este post, e nem aperte no botão "x" da aba do Internet explorer se você diz não acreditar em nada disso, apenas leia e deixe a ideia infiltrar na sua mente.
Como não classificar uma coisa como sendo doença se ela mexe com o seu metabolismo? Difícil é saber como tratar e como diagnosticar. 
Primeiro que a paixonite aguda ataca o sistema respiratório. Para identificar, basta uma foto da pessoa motivo da doença para você perder o ar. Ou pior ainda, quando a questão não é prender o ar, e sim aumentar a frequência com que você precisa dele, mas isso é consequencia de outro sintoma causado no sistema circulatório. 
Quando a paixonite encontra-se no sistema circulatório, ah amigo, você precisa de sangue correndo nas veias. Isso mexe com seu organismo, tudo precisa trabalhar mais rápido e seu cérebro esquece que todo o corpo precisa de sangue e manda o coração reter todo o conteúdo só para si. Se vocês acharam que o sangue vai todo para os países baixos, esqueça tá, o tesão deveria ser consequencia de tudo e até onde eu saiba consequencias acontecem bem depois. 
O bum da paixonite, acontece quando todos os problemas respiratórios e circulatórios começam a confundir o cérebro, tornando um problema neurológico e todos sabemos que problemas neurológicos são um perigo. Sim sim, vamos agora para a parte legal da doença. As pessoas ficam cegas, bobas, retardadas e transformam o mundo em cor de rosa.  Como dizia um sábio amigo depois de analisar o estágio da minha doença, " A única razão para a paixão existir é deixar as pessoas mais gays". Realmente, ele tem razão, me sinto mais gay do que nunca! 
Antes que se desesperem, relaxem que para tudo existe saída, mas essa doença é uma que não vale muito a pena sair dela, o negócio é curtir, deixar rolar e se algum dia ela te matar, beleza irá ser uma morte branca e bem prazerosa. 

Ainda não conheci um remédio eficaz, se souberem esconda de mim, pois não quero me livrar desse sentimento tão cedo. Talvez quando eu tiver lá meus 98 anos eu procure ajuda.

Dois beijos ;**

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

8 ou 80?

Estava olhando minhas postagens antigas e cheguei a uma conclusão. Eu só consigo escrever quando estou apaixonada, ou quando tomei um pé na bunda. Ai vocês se perguntam, o que foi a bola da vez? Graças a Deus não tomei outro pé na bunda (sajkhskjajkhlsashajkhklhalkjhaj) ! Na verdade havia um tempo que achei que relacionamentos era uma tragédia, que nunca daria certo e que era total perca de tempo. Como dizia um amigo meu - Calma que uma hora você vai morder a própria língua e ver que não é bem assim. Pois aqui estou eu, mandando um recado para esse meu amigo. - Velho, você tinha razão, mordi minha língua bonito!
É engraçado esses assuntos do coração, quanto mais você procura, menos possibilidade de encontra você tem. E é por isso que digo que tirei a sorte grande, quase uma mega sena, só falta ir buscar o prêmio. 
Cheguei a conclusão de que amores leves é bom, nada de ciúmes, sem compromissos, sem pressão ou cobranças. Mas isso não é pra mim, no final você acabará sozinho, você e seu amor leve que já vai ter voado pra outro ninho. Gosto mesmo é daqueles pesados, intensos, cheios de ciúmes e pressão, cobranças e comandos. Gosto daqueles que prendem que esmaga e que no final do dia você vira e diz " putz, estou acabada, vamos denovo?". É um mergulho no universo dos sentimentos, e vi que esse mergulho me muda completamente e gosto realmente dessa mudança.

Amores leves são prazerosos, seguros e não causam danos permanentes.

Amores pesados são intensos, instáveis, mas são esses que nos garantem boas lembranças, são esses que nos fazem crescer como indivíduos.


sábado, 13 de agosto de 2011

Livre e espontânea vontade, como é bom!

Tenho adiado esse post a muito tempo, até porque minha vida sempre foi uma grande bactéria, que querendo ou não está sempre dando um jeito de virar mutante e permanecer viva. É assim que eu costumo dizer que são meus dias, pura adaptação. Mas não vim falar sobre bactérias ou como está sendo a minha vida de quase casada (é, viver com amigo é assim, quase casada, a única diferença é que não procriamos, interesses iguais se é que me entendem), vim falar sobre minhas babys! Uma vez eu escutei não sei quem falando que só existem duas coisas que ninguém do mundo pode tirar de nós.

  • Conhecimento
  • Tatuagens 
Não vou mentir que já estava desiludida com a vida a algum tempo, e relato a vocês que o ser humano é um ser trágico, tudo o que pode fazer de ruim para o próximo ele faz. E a verdade é que eu já estava cansada de tirarem tudo o que eu sempre tive. Não ligo pra dinheiro, nem bens materiais, mas levar para longe as pessoas que você mais ama na vida é crueldade, isso sim é trágico! E é por essas e outras razões que eu afirmo que o ser humano é um ser trágico. Então um belo dia eu resolvi fazer tudo o que eu sempre quis fazer. De início é difícil mesmo desapegar, mas logo me acostumei e fiz uma lista de coisas que já foram feitas.

  • Larguei a faculdade de Direito e vou tentar Filosofia na Federal
  • Compro todos os livros possíveis por mês, leio eles e critico os autores até cansar.
  • Dei um pé na bunda de todos os garotos ridículos que adoram provar sua masculinidade para mim, chegando a ser patético. 
  • Dei um pé na bunda de quem só me deixava para baixo, dizendo sempre que eu não iria conseguir.
  • Fiz minhas tatuagens e coloquei meus piercings e nem tive que dar satisfação pra ninguém, foi mágico.
  • Bebi até cair, fiz coisa que eu olho e digo que foi loucura mas no final dou muita risada. 
E ai me perguntam se eu estou feliz? Ah, claro que sim! Pense bem, ninguém pode tirar isso de mim, e não me refiro somente a todas minhas idéias malucas, falo da vontade de viver, de conhecer e de me sentir, isso ninguém vai tirar de mim, porque nada mais me abala, nada mais tem tanta importância que faça com que minha vida seja uma bosta, porque agora eu sei que a dona do meu destino sou eu. Não pertenço a ninguém, muito menos a esse ser que chamam de Deus, tenho o controle e até mesmo o descontrole da minha vida e o que faço agora em diante cabe somente a mim decidir e acatar com as consequências. Aah, antes que pensem que estou noiada, pode ir tirando o cavalinho da chuva, virar maconheira é modinha e seilá, não sou muito acostumada com isso, prefiro colocar meus óculos de nerd e ficar lendo Nietzsche. Afinal, prefiro ligar meus neurônio do que fritá-los.

Um beijo a todos ;)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma mentirinha não dói.


Certo dia me perguntaram se nunca havia mentido na vida. Como sou uma pessoa muito culta e dou muito valor nos princípios que a doutrina religiosa me deu, respondi que odiava mentir e que dificilmente minto. óbvio que estava mentindo na hora e sei que na cabeça da maioria das pessoas vou acabar beijando o capeta, mas sinto informar que isso eu já fiz, várias vezes!
Ora, não vamos mentir para nós mesmo e lembro que aqui estamos enturmados, somos praticamente uma família. A verdade mais pura é que o ser humano gosta de mentir, já nascemos mentindo e morreremos mentindo. Pior do que isso é saber que gostamos de mentiras e já estamos tão acostumados com ela que quando encontramos alguém que realmente fala a verdade é mais fácil acreditar que ela está mentindo e que provavelmente quer te passar para trás com dinheiro ou com outras coisas que não posso citar por aqui, sabem como é a censura.
E me perguntam, quem mente mais?
Como uma feminista, digo que quem mente mais são os homens. Eles iludem, escondem, trapaceiam e deixa um bocado de mulheres furiosas querendo a cabeça do coitado em uma tigela. Mas sinto informar para as mulheres que os homens fazem tudo isso, mas não mentem! E o pior, quando mentem é tão mal feito que chega a ser patético. As verdadeiras mentirosas são as mulheres, essas sim tem o dom da coisa. Analisem comigo, quando somos crianças quem geralmente vem com aquele papo de papai noel, fada dos dentes ou que viemos de uma sementinha? Aham, isso mesmo, ou é a mãe, ou a professora do primário, ou a vó, ou a tia e por aí segue a lista. Acontece que com todo esse aprendizado, a carreira de mentirosas profissionais é passado não atravez de experiência, e sim dos genes. ulálá, e vocês querem saber porque as mentiras que as mulheres contam são tão certeiras e mortais? Vou entregar o ouro sem muita cerimonia.  A chave de tudo é que mulher mente tão bem que chega a acreditar na própria mentira! Ah que raiva que tenho disso, ainda mais por possuímos hormônios malditos que não sabemos controlar. É incrível quando ficamos apaixonadas, dizemos que amamos e ai do nada (puff) acabou o amor! Na verdade não existia amor nenhum, só que para agradar alguém, criamos um problemático que quando resolve dar frutos, se vira contra a criadora.
Eu poderia implorar para pararmos de mentir sobre o amor, mas a verdade é que essa situação tornou-se cômica e quando descobrimos a mentira que inventamos antes dela nos engolirmos, temos uma sensação de poder tão grande que todas as outras mentiras que vemos tornam-se besteiras. Então sinto informar aos homens, mas vocês são aprendizes de mulheres e nem queiram espernear, agora sim estou falando a verdade.
Voltando ao nosso ponto de partida, falávamos sobre a mentira na minha vida e confesso a vocês que sou uma grande adepta não da mentira, mas sim da omissão. Gosto muito de falar a verdade também, porque hoje em dia quando se fala muito a verdade ela acaba se tornando uma mentira, ai fica fácil se camuflar por detrás dela. Antes de terminar esse post, deixo bem claro que não tenho nada contra religiões ou pessoas que gostam muito de abraçar o cão, só sei lá, prefiro plantar uma árvore, esconder minha coca cola e dizer que sou ecologicamente correta.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Volta vai

O que fazer para trazer de volta algo que se perdeu? 
Não pensem que venho mais uma vez reclamar dos outros, do governo ou de tudo o que é ruim, hoje tirei o dia exclusivamente para reclamar de mim mesma e da minha falta de criatividade. 
Passei muito tempo pensando em como voltar a escrever, em fazer as idéias fluirem novamente, ai como sempre arranco algo do fundo do baú, resolvi ver filmes para ver se conseguia reviver meus velhos tempos de idéias boas. Passei por uma sessão bem louca de filmes de terror macabro e confesso que teve um que conseguiu me deixar de boca aberta. O nome do bendito é Zumbi stripers (ou algo assim) e sinceramente, o filme consegiu mudar minha vida muito mais do que o fim de Harry Potter. Para começar a infecção zumbi acontece em uma boate onde os homens vão para ver as mulheres peladonas dançando algo parecido com a dança de se esfrega no mastro. Avançando no filme, as dançarinas começam a virar zumbis e é minutos depois da transformação que choquei e não sabia se ria ou se chorava. O autor teve a sacada de colocar uma loira, linda, zumbizando lendo Nietzsche. Acho que melhor que essa cena, somente a risada tosca do Voldemort quando triunfa.  Vocês devem imaginar que consegui recuperar minha criatividade... Mas não! As coisas são mais tensas do que  imaginava. 
Abandonei os filmes e passei a ver desenho, vi quase 300 episódios de pokemon e 2 temporadas de Digimon e acho que não adiantou muito, só passei a fazer piadinhas sem graça com pokebola que só eu me via rindo. 
Decidi que deveria sair de casa, voltar a perambular pelo centro, largo da ordem  e mueller, porém só consegui perder dinheiro, tempo, paciência e não ganhei mais criatividade, muito menos vontade de escrever. 
Ai algo milagrosamente aconteceu na minha vida. 
As aulas voltaram! 
Descobri que estou com o TCC atrasado, que ao invés de farrear ou ficar vegetando vendo desenho, deveria estar lendo artigos que minha orientadora me mandou durante o recesso. Percebi com tudo isso que a pressão é uma forte aliada dos loucos que gostam de escrever e que minha criatividade continua fugindo de mim, mas deixe ela, estou em sua cola, só esperando a bendita tropeçar pra eu prendê-la e voltar a fazer algo útil com palavras, quem sabe parar de escrever textículos.
 É assim que as coisas funcionam, quanto mais você procura, menos você acha. Vai ver essa é uma verdade imutável da vida.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ah o problema da linguagem!

Um dia desses fiquei muito irritada quando alguem disse que eu falava mais do que errado, e que em certas ocasiões era mais que impossÍvel entender o que eu queria dizer.  Ora bolas, como assim não entendem o que eu falo?! Oxi, só porque meu sotaque é diferente e meu povo inventa altas palavras que o aurélio ainda não patenteou? Tudo bem, não irei ficar nervosa, acontece que decidi que algumas palavras deveriam virar verbo, mais do que merecido, elas são tão usadas que substituem verbo, substantivo e adjetivo, em uma única frase. 
Observem o verbo "coisar", quem nunca falou o "coisar" uma vez na vida? É que vocês não estão lembrados, mas existem várias derivações desse verbo, como coisinha, coisa, ou o melhor e o meu preferido, o próprio verbo. 

Eu coiso
Ele coisa
Nós coisamos 
Vós coiseis
Eles coisam
E porque não utilizar tudo em uma única frase? observem que quem é adepto do coisar sabe do que estou falando. 
- Oh coisinha, me passa esse troço pra mim coisar de uma vez!
Traduzindo: 
- Oh garota, me passa a faca pra mim cortar de uma vez! 

Vejam que no meio da primeira frase aparece uma nova palavra, a palavra troço. Ao contrário de coisa, troço é utilizado para momentos de emoção, xingamentos ou quando o objeto não possui tanto valor. 
Lembro que quando vim para Curitiba, com um vocabulário super lindo, a galera estranhou, e o que geralmente fazem com alguém que é diferente? (taca um coisa nele) praticam bulling uai. É eu fui uma vítima, e até hoje me irrito quando a ignorância se mostra. No caso, vim de Brasília e não sei porque, mas Curitibano tem mania de achar que todo mundo com o sotaque diferente veio do nordeste. Lembro que naquela época eu me irritei tanto, que levei um mapa do Brasil pra sala de aula e expliquei que Brasília passa bem longe do Nordeste. E quem nasce em Brasília é brasiliense ou candango, nunca pernambucano ou cearense.  Olha que funcionou, se essa cena tivesse acontecido nos dias atuais, eu iria me tornar uma psicopata e odiaria o povo de Curitiba, e posso dizer hoje que adoro e amo a cidade. 
Se você acha que é só os outros que tem seus vícios de linguagem, se enganou meu bem, a coisa mais feia que já vi, foi o verbo "ponhar" inventado pelos Curitibanos e seus descendentes. Porém, não posso dizer que não seja prático o seu uso, com o ponhar você coloca, tira, separa alguma quantia, tudo isso com a simples palavra ponhar. Você pode até ponhar uma coisa, e quem é um mestiço de sotaques sabe do que me refiro. 
Agora falando sério, é importante respeitar as diferenças de linguagem, principalmente quando o indivíduo não é do estado onde você mora, ou se ele é uma mistureba só, que ninguém consegue indentificar de onde ele veio, neste caso não vale jogá-lo para o nordeste que a coisa pode ficar feia. Pense bem, ninguem quer ter uma aula de geografia básica  em plena faculdade.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

D:

Não sumi gente, só ando com um monte de problema na cabeça, ai complica.
A verdade é que estou frustrada e daria tudo para ter o controle do click e avançar tudo o que está acontecendo. Sei que é só uma fase ruim que já está demorando tempo de mais e isso me deixa encabulada. Odeio ter que passar pelo sentimento de perda, de fraqueza, e mesmo que na frente dos outros eu esteja sorrindo, fazendo palhaçadas, pode ter certeza que é só fachada, afinal, ninguém tem nada haver com seus problemas. Faz um ano que não dou aquele abraço verdadeiro em ninguém e sei que essa noticia agrada muita gente e o que tenho a dizer para elas é que parabéns, obteve seu êxito! Agora espere que eu volte correndo pedindo perdão, mas espere sentadinha, porque esse dia não vai chegar nunca.
Bem, sei que não devo guardar mágoas e sei que nunca desejarei o mal pra ninguém, só queria um pouco de sossego e uma coca cola. 
Até melhorar meu humor, vou deixá-lo abandonado, mas prometo que logo volto.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A doença chamada Preguiça

Olhando pesquisas na internet, me deparei com algumas delas falando sobre as doenças do nosso século. Nelas apontam a depressão, a obesidade e até mesmo a sociopatia sendo problemas que carregamos conosco e que a maioria das pessoas convivem e simplesmente deixam de lado. Porém, cheguei à conclusão de que existe outra doença que não é caracterizada como doença, que mais de 90% da população tem, não se dá conta, e quando agente comenta, vira motivo de piada. Como assim, você não entendeu ainda? Pode dizer que ficou confuso, e é neste ponto onde eu quero chegar. A doença a que me refiro é a preguiça, tendo ela três variações.

Se já falei sobre este tema, me perdoem, mas como a maioria das pessoas, eu luto uma batalha ferrenha contra a pior variação da doença, que logo falarei, afinal, não podemos atropelar os bois.

Em terceiro lugar, a Preguiça de realizar obrigações. Suponhamos que você tem a obrigação de acordar todo dia às 6 da manhã para ir à faculdade, mas antes você tem que tomar banho, tomar café, levar o lixo para a lixeira e correr para pegar o ônibus. Ai o que você faz? (tempo...) uma pessoa doente de preguiça obrigacional, levanta da cama 5 minutos atrasado, joga o lixo na frente de casa e o lixeiro que se vire, e quando está virando a rua para pegar o ônibus, tem a cara de pau de se enfiar na frente e acenar pro motorista parar, pura jogada de sorte.

Em segundo lugar, a Preguiça de realizar necessidades. Suponhamos que você está com muita, mas muita fome, chega em casa esperando aquele rango esperto e o que encontra? NADA! Isso aê, só panela vazia. O que você faz?(tempo...) Pega um miojão básico, coloca dentro do microondas e espera 3 minutos reclamando por causa da demora, e por fim joga a louça na pia, pois a preguiça obrigacional faz parte da sua vida juntamente com o Cúmulo da preguiça. Pessoas que chegam a esse ponto, nem recorrem ao miojo e preferem esperar com fome alguém para fazer a comida. Pior do que a situação da comida, é o problema relacionado ao banho de manhã e a vontade de respirar em alguns dias, mas ai o problema já é vontade e não preguiça.

Em primeiríssimo lugar, ganhando disparada, a pior das preguiças, a Preguiça de pensar! Suponhamos que você tem que levantar às 6 da manhã para ir à faculdade, mas antes você tem que tomar banho, tomar café, levar o lixo para a lixeira e correr para pegar o ônibus. O que você faz? (tempo...) Uma pessoa com Preguicite aguda, fica deitado olhando pro lado tentando lembrar quais as aulas que tem no dia, ao se lembrar que tem que levar o lixo para fora e tomar café, começa a ficar confuso por onde começar. Café, faculdade, lixo, banho, ônibus, gente abusada e fedida, Ai meu Deus! Como pensar dói. A preguiça fala mais alto, você vira pro lado e dorme. Infelizmente, algumas pessoas sofrem dessa doença e não conseguem admitir, é pior que viciado em drogas, Nerds ou Emos, que nega seu estado até o fim. Para aqueles iguais a mim, que tem problemas sérios só de pensar na possibilidade de pensar, tem dores de cabeça e queriam muito, muito mesmo por um momento, parar de pensar na preguiça de pensar em algo útil. Sinto lhes dizer que para isso a única solução é uma boa diversão, uma dose de vodka e ir filosofar.

Se penso na preguiça de pensar, é porque não a possuo, e a partir disso concluo que existo. Uffa, estou salva!