domingo, 29 de agosto de 2010

[Des] auto - análise.

Putz, parei para fazer uma análise do que eu estou vivendo e cheguei a algumas conclusões que não foram nada legais, mas posso dizer que foram um tanto construtivas. Sempre digo que para tomar uma iniciativa sem se arrepender depois, é preciso pensamento prévio, planejamento, frieza e muita calma.  Posso dizer que consegui alcançar muita coisa e que poucas pessoas me conhecem realmente, é difícil escutar a sua definição por alheios, sendo que não tem nada haver com você, mas mesmo assim eu sempre escuto, porém digerir é outra questão.
Vi um dia desses uma menina dizer que tinha 3 vidas. A que ela vivia, a que os outros achavam que ela tinha e a que a mãe dela criava para ela. Enfim, eu ri com tudo isso, até porque logo depois que ela colocou isso em público, passou a ter nenhuma vida. A primeira logo já se foi quando ela citou isso, ficou mais do que claro que ela se preocupa com que os outros dizem. A segunda já nem é dela, já que os outros ditam e fazem o que bem querem, pra que serve uma vida assim? E a ultima, provavelmente a mãe dela ficou sabendo o que ela disse e para melhorar a situação, se descobrir tudo o que a mocinha apronta, ela chega no saldo de vida zero, um 0 beem grandão sabe, estilo 0 Kelvin. Mas não tô aqui pra contar os podres dela, só peguei como exemplo para começar a dialogar sobre a minha própria vida.

Para começo de conversa, não costumo me definir com números ou frases toscas pegas no google. E muito menos saiu numerando quantas vidas eu tenho e expondo elas. Apesar de que sempre fui um livro aberto, minhas idéias sempre foram escancaradas para quem quiser saber, não gosto de mentir, apenas tenho o vício de omitir os fatos e até dar uma distorcida para tirar vantagem, mas isso é de família, nem me culpem. Geralmente as pessoas que me conhecem de vista me acham metida ou que eu tenho um ar superior. Geeente, eu quase enfartei quando me disseram isso, sério mesmo, se eu ando de nariz arrebitado é pra franja não cobrir os olhos e eu tropeçar, e mesmo fazendo isso, sempre trupico na calçada. 
Tá, me falaram uma vez que eu era riquinha, só porque vivia mudando de casa. Eu ri alto, pra falar a verdade, fiquei meio indignada, se eu fosse riquinha nunca que estaria andando de busão apertado ou indo pra faculdade de apé pra economizar.
Já me chamaram de cínica e ignorante.  Eu parei para analisar e tudo bem, confesso que sou meio cínica e irônica, mas ignorante não! Isso chega a ser uma ofensa e das grandes, mas acabei relevando porque percebi que muita gente não sabe o significado da ignorância.
Sem coração, sem amor, sem um monte de coisa. Enfim, cansei do discurso de sempre querer me pegar pelo sentimento. A muito tempo atrás eu ficaria muito mal com esse tipo de comentário, até porque nenhum deles é verdadeiro e quando o assunto é egoísmo, claro se você lutar pelos seus objetivos e por um futuro melhor é ser egoísta, eu já tenho uma carteirinha e sou quase uma abelha raiva do club. Quem realmente me conhece, sabe o tipo de pessoa que eu sou, sabe que não nego um carinho e quando o assunto é cafuné e um bom abraço eu mesmo resmungando e fazendo cara feia acabo dando um dos melhores. Gosto muito da solidão, nela eu consigo produzir, estudar, ler, escrever muito. Mas adoro bater um bom papo cabeça e até mesmo falar abobrinhas ou sobre como é bom derreter em Curitiba em pleno inverno, só falta subir o capeta com uma coca gelada e participar da conversa. 
Não posso esquecer que de todas as minhas caracteristicas eu sou muito, mas muito maquiavélica e calculista. Ultimamente meu professor Cubano anda sofrendo um tiquinho, mas ele merece ok e desconfio que até gosta.
Bem, já fui muito sensível. Hoje já não posso dizer o mesmo, é difícil encontrar pessoas que consigam passar pela minha armadura e posso dizer que as ultimas que conseguiram, fizeram um estrago gigantesco que só serviu para me manter de pé e colocar sempre um pé atrás do outro, acompanhando os olhos que é sempre um aberto e outro fechado, bem jéca mas funciona.

Olha sei que esse post foi uma exposição imensa, mas como eu dizia, todo mundo sabe da minha vida. E quando eu digo todo mundo eu incluo a todos, até aqueles que não me conhecem. Sei lá assim fica mais fácil manter minha intimidade. Se tudo fica exposto não tem com o que se preocupar, tudo fica previsível de mais para surpresas. E olha que legal, acabei de adicionar mais uma palavra no caderninho preto, SURPRESAS. Não me dou bem com surpresas.

Um comentário:

  1. "Bem, já fui muito sensível. Hoje já não posso dizer o mesmo, é difícil encontrar pessoas que consigam passar pela minha armadura e posso dizer que as ultimas que conseguiram, fizeram um estrago gigantesco que só serviu para me manter de pé e colocar sempre um pé atrás do outro, acompanhando os olhos que é sempre um aberto e outro fechado [...]"

    É bem isso que tenho vivido nos últimos dias.
    Até tentei escrever sobre, só não sei se atingi o objetivo.
    Enfim, adorei teu blog, tua forma de expor tua opinião e transparência.

    Parabéns, garota.

    :}

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