sábado, 29 de agosto de 2009

Eram verdes.

Nem ao certo sei quanto tempo faz...
Ando pelas ruas, vejo rostos diferentes. Pessoas apressadas, andando, correndo, esbarrando-se e seguindo em sua batalha diária. Olho para os lados e me deparo com os olhos verdes mais bonitos e paralisantes que eu já vi em toda minha vida. Sim, eu não parei de olhá-lo. Senti que aquelas bolotas verdes tambem perceberam minha presença ali, no meio do tumulto. Senti um frio percorrer minha espinha, resultando em um arrepio que me fez desviar o olhar. Mas a ansiedade me atormentou e não me contive. O procurei novamente, só que naquele instante ele já não estava lá. O perdi para sempre e nem tive a oportunidade de dizer um “oi, será que vai chove?”.

É perdi!

Atravesso a rua e adentro a sala de aula. Voltei a minha vida corrida. Sem nenhum olhos verdes para me iludir. Só me resta uma caneta , o papel e um monte de questões de física para termina de resolver.

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