sábado, 30 de outubro de 2010

Adaptação

Depois de muito tempo aprendi que tudo na vida é adaptável e você depende dessas adaptações para sobreviver. Horários, pessoas, ambientes e até mesmo a comida. Estamos em um mundo totalmente hostil, em que se você bobiar vem um e pisa na sua cabeça. Não estou sendo radical, apenas realista. Há situações no nosso dia a dia que nos obrigam a ficar de cabeça para baixo e bolar um plano para fugir ou encarar de vez os problemas. Geralmente eu diria para se estufar o peito bota pra quebrar! Mas ando tão mal exemplo, que falar isso seria cínico da minha parte. Então digo que fuja! Fuja dos problemas e de tudo que cheira a confusão, continue levando a sua vida como se nada estivesse acontecendo e abra o maior sorriso que você tiver. Se alimente bem para não ficar doente e sorria, mesmo que por dentro você esteja péssima. Procure abrigo em abraços alheios, mesmo que você nem conheça a pessoa, simplesmente abrace-a, isso vai te fazer muito bem. E não deixe de fazer nada que te faça feliz e que te deixe distraido. Os problemas sempre existirão, e você pode ter certeza que depois de se divertir, de continuar sua rotina, eles estarão lá te esperando, para em um dia, de preferência aquele em que o problema estiver te engolindo pela cabeça te impossibilitando de de respirar, você resolve eles. Pronto, pare de perder tempo se martirizando porque tem mil e uma coisas para resolver. Problema que é problema sempre estará contigo, melhor que família até, eles nunca te largam. 
Agora voltando ao início do texto, quero dizer que aprendi a me adaptar com meu cacto. O bichinho andava tão tristinho, antes tinha 4 florzinhas vermelhas (pra combinar com a mãe *0* ) e era verdinho. Ai mudei de casa e coloquei ele sobre uma mesinha em que a meninada encapetada vivia colocando a mão nele. Pensei comigo mesma, ele vai se adaptar a todo esse assédio, vai se virar sozinho. Até que em uma noite eu sonhei que tinha jogado ele pela janela! Quando acordei, fiz questão de dar uma ajuda pro meu bebê e coloquei ele em baixo do monitor do pc, pra ficar de olho mesmo e resguardá-lo das crianças pentelhas.  Até que meu bonitinho gostou do lugar, um espaço escuro porém quente onde ele se adaptou muito bem. Começou a se recuperar e hoje ele está com uma espécie de chifres, sei lá como se chama isso não sou especialista em cactos, só sei que tá lindo, dá até orgulho de ver. 
Talvez em outras vidas eu queira nascer em forma de cacto. E vou querer ter uma mãe igual a mim, não seria uma péssima idéia. 



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